domingo, 16 de junho de 2013

0 preço da liberdade é a eterna vigilância.






A participação de grupos ligados ao governo como mentores e organizadores dessas manifestações dá a ideia de que pretendem promover uma insurreição, em nível nacional, a ser tomada como pretexto para a decretação do Estado de Defesa e, logo em seguida, do Estado de Sítio, situação em que se dá a suspensão temporária do direito e das garantias constitucionais de cada cidadão e a submissão dos poderes Legislativo e Judiciário ao Poder Executivo. A intenção manifesta do governo de limitar a liberdade de imprensa, cassar o poder investigatório do MP (já em fase de aprovação pela Câmara dos Deputados) e fragilizar o STF teria solução imediata e efetiva com a decretação do Estado de Sítio.



O agravamento da crise econômica no país, os desacertos do governo, sua conivência com a corrupção e a estrondosa vaia (não deve ser tomado apenas como um fato pontual, isolado) recebida por Dilma durante a cerimônia de abertura da Copa das Confederações são fatos portadores de futuro, futuro que o governo fará de tudo para que não se configure.



Ao que parece existe consenso entre os conspiradores da necessidade de que o governo, durante o Estado de Sítio, fique sob o comando do FORO DE SÃO PAULO que tem como desiderato a implantação de uma ditadura comunista no Brasil. A incógnita, para o próprio governo, é a posição das FF AA cujos órgãos de inteligência, com certeza, já devem ter detectado essa ameaça. Por isso, o silêncio, e por que não dizer, a omissão dos chefes militares em um momento tão grave é surpreendente pois contraria a tradição democrática de nossas FF AA. Tenho sentido essa preocupação, predominante, por parte de pessoas de diversas camadas sociais e ocupações.



Encerro lembrando a frase de Voltaire (François Marie Arouet - Paris, 1694/1778): o preço da liberdade é a eterna vigilância.



BATALHA

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