Os socialistas alcançam a vitória... mas saem derrotados. O apoio ao governo socialista despenca de forma assustadora (em abril, só 25% do eleitorado dão apoio a Hollande)
Acontece na França um fenômeno de opinião pública novo, que marcará história. Desta vez, os números não dizem respeito à conjuntura econômica. Correspondem a um fenômeno de opinião inédito e extraordinário, que atinge profundamente os espíritos e se espalha por toda a França.
É um estado de resistência ativa em face dos ataques revolucionários, e se destaca por quatro pontos, que até aqui não se conheciam:
1. O movimento tem raízes ideológico-religiosas.
2. É impulsionado por jovens, por casais e por celibatários, tanto homens quanto mulheres.
3. A estratégia do movimento é inovadora e percuciente.
4. Esse movimento tem um caráter irreversível.
Enquanto os parlamentares de esquerda festejavam a aprovação do chamado "matrimônio" homossexual, gritando freneticamente: "igualdade, igualdade!", com aplausos cadenciados, um grupo de jovens, postados nas galerias da Assembléia Nacional Francesa interrompeu o "carnaval" da esquerda, hasteando uma bandeira branca com a palavra "Referendo".
Nisso, o presidente da Assembléia, o socialista Claude Bartolone, fora de si, ordenou aos gritos: "TIREM DAQUI À FORÇA ESSES INIMIGOS DA DEMOCRACIA [SIC!]. ESSES NÃO TÊM DIREITO DE ESTAR AQUI!"[1]
Quer dizer que a "democracia" só vale... para os que estão de acordo com o socialismo! Dessa concepção nasceu o "Comitê de Salvação Pública", Robespierre e o Terror na Revolução Francesa.
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