sábado, 13 de julho de 2013

SORRY, PETRALHAS

 
 
 
A reportagem-bomba da revista Veja que chega às bancas neste sábado revela os bastidores da crise que atormenta o Lula, a Dilma, seu capataz, Aloísio Mercadante, enquanto o mago do marketing, o ministro sem pasta da Dilma, o baiano João Santana, é visto como um acarajé estragado. A maldição da Lei de Murphy meteu-se dentro do Palácio do Planalto, desde o dia em Gilbertinho, como é conhecido pelos os íntimos aquele que é os olhos e ouvidos do Apedeuta e chefete dos movimentos sociais, soltou os aloprados do MPL na Av. Paulista com a missão de azarar o governador Geraldo Alckmin.

Foi a gota d’água. De repente, aquele povo cordial, quieto e supostamente eleitor do PT, como por encanto, resolveu botar o bloco na rua contra tudo e contra todos e, em especial, contra o governo do PT. Rompido o sono em berço esplêndido, o tal gigante se apossou das ruas e reduziu o PT ao seu devido tamanho, com direito à queima das bandeiras da estrela vermelha.

A principal resposta de senadores e deputados, num primeiro momento, foi prometer viagens grátis de ônibus para apascentar os revoltosos, enquanto os 'sábios' do PT acreditaram que havia chegado a hora da revolução do 'socialismo do século XXI' e mandaram ver com a proposta de uma reforma política bolivariana.

Velhos de guerra e matreiros, os verdadeiros detentores do poder da República, os senadores e deputados do PMDB, partido que mantém o lulopetismo no governo, sentiram de longe o odor de golpe e num ato heróico e retumbante detonaram a armação lulística. E foi aí que o faustoso castelo petista começou a ruir.

As narinas de Lula identificaram de imediato o cheiro de carne queimada e o ex-operário resolveu tomar um chá de sumiço. Sobrou para a Dilma que, sob a assessoria de Mercadante, o novo capataz da presidência da República, tentou contornar a crise, mas feito filhote de elefante, a cada movimento mais estragos fazia. Tendo Mercadante com conselheiro, imaginem só.



O último lance dos sucessivos disparates do Planalto foi a MP dos Médicos anunciada pela Dilma ao lado de Mercadante e do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que vejam vocês, pretende ser candidato ao governo de São Paulo. A MP estabelece que os alunos de medicina para conseguirem o diploma têm de cumprir dois anos de trabalhos forçados nas unidades do SUS.

A reportagem-bomba de Veja faz uma pergunta e oferece a reposta: Depois do vai-e-vem sobre Constituinte e plebiscito, a MP dos Médicos mostra que o Planalto está imerso em um momento de ilusionismo. As medidas anunciadas até agora, em reposta aos protestos de rua, adiantam de alguma coisa? Não. Mas iludem a plateia por um tempo... E conclui que o ronco das ruas acabou colocando o governo do PT na emergência, de onde dificilmente sairá com vida.

E se não bastasse todo esse turbilhão de incompetência e, no que parece ser a última cartada, Brasília foi acometida de delírios de espionagem. Fato que, aliás, trouxe de volta à cena, o megalonanico trapalhão ministro da Defesa, Celso Amorim, que no seu currículo contabiliza o fato de quase ter desatado uma guerra civil em Honduras na sua tresloucada ação em obediência ao Foro de São Paulo.

Como sempre, a revista Veja vem quente trazendo aquelas informações que ao longo da semana ou foram edulcoradas pela grande mídia ou simplesmente escamoteadas.

A única coisa que sai nas colunas dos baba ovo do PT da grande imprensa é que a Dilma “está muito irritada”. Que coisa séria, não?

Mais uma edição de Veja que ninguém poder perder.

Sorry, petralhas.

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