terça-feira, 15 de maio de 2012

DE QUE MADAME CACHOEIRA TANTO RI?




Por Guilherme Fiuza - Revista Época - 14/05/2012

Andressa Mendonça não vai posar para a Playboy. Pelo menos por enquanto. Ela recusou o convite da revista. “Meu papel, neste momento, não é esse”, disse a mulher de Carlinhos Cachoeira em entrevista ao jornal O Globo. Qual seria o papel de Andressa neste momento? Aparentemente, algo um pouco mais obsceno que vender sua nudez graças à prisão do marido: rir, Quando ela disse que “o Cachoeira é uma pessoa encantadora”, a repórter perguntou: “Por isso encantou tanta gente?”. Andressa concluiu seu striptease moral com uma risada: “Acredito que sim”.

A musa dos caça-níqueis também riu ao dizer que não daria “esse gostinho” (expor sua nudez) e que deixaria “só para o Cachoeira”, com quem está há nove meses. A graça que Andressa vê nas
coisas a sua volta traz a dimensão pornográfica que faltava ao caso do bicheiro. Não pode haver nada mais obsceno que as risadas da senhora Cachoeira no centro de um dos maiores escândalos políticos brasileiros. Ninguém precisa tirar a roupa.
Fora um eventual déficit cognitivo da moça, o que será que lhe inspira tamanha tranquilidade e senso de humor?
Não se sabe. O que se sabe é que ela diz estar confiante no doutor Márcio Thomaz Bastos, advogado de Cachoeira e também, coincidentemente, de Lula. Depois dos indícios de que, além de privatizar o senador Demóstenes Torres, o bicheiro é dono de coisa maior - incluindo um bom pedaço do PAC os altos círculos da República parecem conspirar pela paz interior de Andressa.


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