Como são tempos politicamente corretos, devemos tomar cuidados com as palavras. Sendo assim, jamais usaria a expressão “samba do crioulo doido” para qualificar os atos do governo federal. É melhor “samba do afrodescendente com diminuição da capacidade de entendimento derivado de estágio mental”.
São apenas constatações. A mais evidente é que o verdadeiro presidente do Brasil é Eduardo Cunha. Sem atravessar fisicamente a Praça dos Três Poderes, trocou a cadeira de presidente da Câmara pela cadeira da co-presidente Dilma. Cunha e o PMDB fazem do governo o que, quando, como e com quem querem.
Nesta segunda-feira, Dilma anunciou, como um agrado ao PMDB, a transferência do ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, para a Secretaria de Relações Institucionais. Só esqueceu de pedir a benção do segundo chefe, Eduardo Cunha (o primeiro, obviamente, é Lula). Que vetou a mudança.
Só no governo Dilma um ministro se recusa a assumir um cargo mais relevante. Neste presidencialismo torto, ela conseguiu ter o desprezo até de um Congresso que jura apoiá-la.
Dilma deveria saber. Foi ela quem escolheu o PMDB (de Temer, Renan, Eduardo Cunha e Newton Cardoso, fora o resto). A cada dia, sofre nova humilhação. Para ela, não basta perder o poder. Faz questão de demonstrar que perdeu.
-É livre a manifestação do pensamento; é livre a expressão da atividade intelectual e científica; é inviolável a intimidade, a vida privada; é livre a associação para fins lícitos (Art. 5º, incisos IV, IX, X e XVII, da CRFB/1988).
-“Toda sociedade na qual os direitos não são garantidos e a separação dos poderes não é determinada, não possui Constituição”.Art. 16 da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789.
-"Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, nformações e idéias por qualquer meio de expressão” (Artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada em 1948 pela Organização das Nações Unidas).
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