terça-feira, 31 de julho de 2012

rola na net




O homem que esteve à frente desta nação e não teve coragem, nem competência, para implantar reforma alguma neste país, pois as reformas tributárias e trabalhistas nunca saíram do papel, e a educação, a saúde e a segurança estavam piores do que nunca.

O homem que mais teve amigos safados e aliados envolvidos, da cueca ao pescoço, em corrupção e roubalheira, gastando com os cartões corporativos e dentro de todos os tipos de esquemas.

O homem que conseguiu inchar o Estado brasileiro com tantos e tantos outros funcionários, tão vagabundos quanto você e ainda assim fazê-lo funcionar pior do que antes.
O homem que tem uma mulher medíocre inútil, vulgar e gastadeira, que usava indevidamente cartão corporativo, ao qual ela não tinha direito constitucional, que ia de avião presidencial para São Paulo "fazer escova" no cabelo e retornar a Brasilia. (Aliás, diga-se de passagem, sem nenhum resultado positivo...)

O homem que mais viajou inutilmente como uma pessoa inútil deste país, tão futilmente e às nossas custas.

O homemque aceitou passivamente todas as ações e humilhações contra o Brasil e os brasileiros diante da Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai.
O homem que, perdulariamente, irresponsávelmente e debochando da nossa inteligência, perdoou dívidas de paises também corrúptos, enviou dinheiro a título de doação para outros, esquecendo-se que no Brasil também temos miseráveis que precisam de bons hospitais, de escolas decentes, de um lugar pra viver e que com esse dinheiro "doado" você poderia, pelo menos, diminuir o caos em que se encontram a saúde, a educação e a segurança no Brasil...mas, como você mesmo costuma se expressar nesta sua maneira tão vulgar ..."o povo que se rebente!",
O homem que, por tudo isso e mais um elenco de coisas imorais e absurdas, transformou este país num chiqueiro libertino e sem futuro para quem não está no seu "grande esquema".

O homem que transformou o Brasil em abrigo de marginais internacionais cubanos, FARC'anos etc, negando-se, por exemplo, a extraditar um criminoso vagabundo, para um país democrático que o julgou e condenou democraticamente.Você representa o que mais nos envergonha pelo Mundo afora ...!!!

O homem que transformou corruptos e bandidos do passado em aliados de primeira linha.

Aliás, neste caso, o homem fez inverter uma das mais importantes Leis da Física que é a Lei da Atração e repulsão; significa que força de idêntico sinais se repelem e as de sinais contrários se atraem".

VOCÊ INVENTOU QUE FORÇAS DO MESMO SINAL SE ATRAEM
por exemplo; VOCÊ SARNEY COLLOR RENAN GENOINO GUSCHIQUEN ZÉ DIRCEU LEWANDOVSKI ETCETCETC

O homem que transformou o Brasil num país de parasitas e vagabundos, com o Bolsa-Família, com as indenizações imorais da bolsa terrorismo, com o repasse sem limite de recursos ao MST, o maior latifúndio improdutivo do mundo e abrigo de bandidos e vagabundos e que manipulam alguns ingênuos e verdadeiros colonos.

Para se justificar a estes novos vagabundos, o homem lhes mostra uma foto sua lendo um livro de cabeça para baixo, afirmando ser desnecessário ESTUDAR e que para se dar bem neste País basta ser vagabundo, safado e esperto e que OUTROS POUCOS QUE NÃO SÃO TAMPOUCO CONJUGAM DA SUA CARTILHA, PAGARÃO AS CUSTAS, simples assim, "FAZER CARIDADE COM O DINHEIRO ALHEIO"...!!!

Observe a esculhambação que o homem criou no sistema de ensino público no País, dominado por alunos inconsequentes, atrevidos, drogados e agressivos com os pobres dos PROFESSORES.

É, homem, Você é o cara é o cara-de-pau mais descarado que o Brasil já conheceu.


O homem que deveria apanhar na cara de todo brasileiro honesto e trabalhador." É, homem você é o cara que não tem um pingo de vergonha na cara, não tem escrúpulos, é "o cara" mais nocivo que tivemos a infelicidade de ve-lo parido aqui na terrinha ...

Mas ...como diz o velho ditado popular; NÃO HÁ MAL QUE TANTO DURE E NEM BEM QUE NUNCA ACABA ...
Caio Lucas Macedo

e você ainda acha David Copperfield genial!

 
 
Onde ela COLOCOU a caixa de CERVEJAAA???

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QUÉ MIRÁS ANGELA?

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A DIFERENÇA ESTÁ EM TODOS OS DETALHES!



OS PAÍSES MISERÁVEIS SEMPRE TÊM OS MANDATÁRIOS MAIS RICOS E PRODUZIDOS!


AQUI É A MESMA COISA!



A BRUXA NÃO VIAJA SEM SUA MAQUIADORA
E VIVE TROCANDO DE ROUPA...(MESMO ASSIM É HORRÍVEL).


A MERKEL ACABA DE USAR NUM EVENTO DE GALA, O MESMO VESTIDO QUE USOU, EM OCASIÃO SIMILAR, HÁ QUATRO ANOS ATRÁS!



QUE INVEJA DA ALEMANHA!


QUÉ MIRÁS ANGELA !!!




Devemos dar o exemplo para combater a pobreza. Comparando o trem de pouso de ambos. Dona Angela, líder de uma das maiores potências (3ª) da economia mundial, usando calças e que se arrastam no chão e sapatos desgastados como uma política séria. A nossa é estande puro e verso para os tolos. Certamente damos palestras sobre como sair da crise europeia.

Os fotógrafos não perdem uma...

Grande olhar de Merkel ...



Olhe para os sapatos de uma potência bem administrada, que diferença!

Socorro....



"O país está sendo assombrado por uma máfia. Denunciá-la, combatê-la e condená-la — viram, senhores ministros do Supremo? — é um dever moral, ético e legal.”


Reinaldo Azevedo.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Você sabia disto?



ATLETAS DAS FORÇAS ARMADAS SÃO 20% DA DELEGAÇÃO BRASILEIRA...A imprensa não divulga... A judoca Sarah Menezes é da Marinha. - Fizemos todas as tarefas que são exigidas dos demais militares. Tínhamos que passar pelo processo de treinamento : acordar cedo todos os dias, organizar o quarto, ir para fila, cantar hinos, marchar, atirar, declarou Sarah. É o programa de apoio aos atletas brasileiros desenvolvido pelas FFAA - que resultou no 1o. Campeonato Mundial dos Jogos Militares vencido pelo Brasil em 2011, mas que visava apoiar os atletas brasileiros nas Olimpíadas. É missão do Min dos Esportes, mas já que ele não consegue apoiar atletas, as FFAA o fazem..com COMPETência

Letra da música " O PULSO-" dos Titãs


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Lembrem-se sempre...



Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.

Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;

Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;

Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;

Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;

Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;

Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;

Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.

Que proveito tem o trabalhador naquilo em que trabalha?

Tenho visto o trabalho que Deus deu aos filhos dos homens, para com ele os exercitar.

Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs o mundo no coração do homem, sem que este possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim.

Já tenho entendido que não há coisa melhor para eles do que alegrar-se e fazer bem na sua vida;

E também que todo o homem coma e beba, e goze do bem de todo o seu trabalho; isto é um dom de Deus.

Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe deve acrescentar, e nada se lhe deve tirar; e isto faz Deus para que haja temor diante dele.

O que é, já foi; e o que há de ser, também já foi; e Deus pede conta do que passou.

Vi mais debaixo do sol que no lugar do juízo havia impiedade, e no lugar da justiça havia iniqüidade.

Eu disse no meu coração: Deus julgará o justo e o ímpio; porque há um tempo para todo o propósito e para toda a obra.

Disse eu no meu coração, quanto a condição dos filhos dos homens, que Deus os provaria, para que assim pudessem ver que são em si mesmos como os animais.

Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais, e lhes sucede a mesma coisa; como morre um, assim morre o outro; e todos têm o mesmo fôlego, e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade.

Todos vão para um lugar; todos foram feitos do pó, e todos voltarão ao pó.

Quem sabe que o fôlego do homem vai para cima, e que o fôlego dos animais vai para baixo da terra?

Assim que tenho visto que não há coisa melhor do que alegrar-se o homem nas suas obras, porque essa é a sua porção; pois quem o fará voltar para ver o que será depois dele?




CUIDADO COM “LIVROS” E “DOSSIÊS” PTRÄLHÄS


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A PTralhada está alvoroçada com as falsas denuncias do obscuro “jornalista” amaury jr. Apesar das pessoas de bom senso serem contra todos os corruptös (tanto faz o partido ou nome do político), é preciso ter cuidado com as falsas acusações do PT. Vejam o histórico.

▲ Dossiê cayman - farsa montada pelo PT em 1998, junto com Maluf e Collor, contra FHC, Serra, Mário Covas e Sergio Motta. Foi desmontado dela PF
▲ Em 2002 ricardo bersoini e osvaldo bargas (comparsas de lula) espalharam falsas denuncia contra candidatos da oposição ▲ em 2006 ideli salvatti, sergio rosa, e outros petistas preparam mais um falso dossiê contra a oposição
▲ Ainda em 2006 freud godoy, e outros capangas de lula e merdädante, foram presos com mais de R$ 1 milhão, tentando comprar falsos dossiês contra Serra, na campanha para governador de SP
▲ Em 2008 erenice guerra e dilma forjaram mais um falso dossiê sobre gastos públicos contra FHC e sua esposa
▲ Em 2010 fernando pimentel e outros bandidos petistas tentaram quebrar o sigilo fiscal de políticos da oposição para montar mais um falso dossiê
▲ Amaury jr. foi indiciado pela Polícia Federal por 4 crimes: violação de sigilo fiscal, corrupção ativa, uso de documentos falsos e compra de testemunha
▲ Gravações da Polícia Federal, com autorização judicial, flagaram zé dirceu combinando com o estelionatário nilton monteiro para enganar o STF, com a “lista de furnas”
▲ A falsidade das acusações no livro “privataria tucana” ficou clara após os petistas tirarem o corpo fora quando foram chamados montar a CPI.

Obama





Fica a impressão de que só a direita pura e dura, tipo Reagan, é capaz
de construir nos EUA maioria efetiva e decidida.

O governo Obama termina onde começou: crise, desemprego, polarização e radicalização interna.



 É inegável que algo se fez: evitou-se
a depressão e um desemprego muito pior. Ganhou-se a batalha do seguro-saúde. No essencial, porém, o governo falhou.

Não reverteu a divisão ideológica; perdeu a maioria no Congresso e, por consequência, a capacidade de dominar a agenda.


Estancaram todas as
suas propostas: reforma equitativa dos impostos; estímulos ao crescimento e emprego; renovação da infraestrutura; ambiente; imigração.

Fala, Marina - a vassala da Coroa Inglesa




AMBIENTALISMO,

NOVO COLONIALISMO.

Quem enverga a coleira dos colonizadores?



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OLIMPÍADAS DA MARACUTAIA

domingo, 29 de julho de 2012

Acorde, senhor Cachoeira

 




Por Guilherme Fiuza
Carlinhos Cachoeira perdeu a vontade de viver. Está extremamente deprimido, muito chateado mesmo. Quem deu essa notícia triste foi a noiva do “empresário da contravenção”, Andressa Cachoeira. A mesma que dois meses atrás dava risadas, dizendo que seu amado conquistara muita gente por ser “uma pessoa encantadora”. Na época, a musa dos caça-níqueis fazia planos para o casamento assim que Cachoeira saísse da prisão. Hoje o casal não parece mais tão feliz. O que mudou, afinal?


Aparentemente, nada. Carlinhos continua preso, Andressa continua linda, e o patrimônio milionário dos Cachoeira, construído com o suor dos políticos comprados, continua intacto no laranjal da família. O que estará azedando esse conto de fadas do cerrado? Ao que tudo indica, a culpa é da CPI.


Quando todos os holofotes estavam apontados para a Comissão que investiga as obras completas do bicheiro, estava tudo bem. Com o Brasil inteiro olhando para o escândalo, os clientes de Cachoeira tremiam em seus gabinetes. O risco aos seus mandatos e pescoços recomendava um tratamento carinhoso para com Carlinhos, garantindo-lhe tratamento republicano com a grife de Márcio Thomaz Bastos, o padroeiro das causas mal-cheirosas. Era um tempo de otimismo, com governantes e parlamentares suando frio, e a sensação de que a qualquer momento um habeas corpus mágico do doutor Márcio acabaria com aquele constrangimento todo. Como chegou a ponderar Andressa, “ninguém está livre de ser preso” – ou seja, era um mero incidente a ser superado, para o bem de todos (os sócios).


Mas algo deu errado. O Brasil, entediado, mudou de novela. Preferiu os pilantras de “Avenida Brasil” e os charlatões da Rio + 20. Abandonada pelo público, a CPI ficou à vontade para embromar sem culpa. Aliviou o ex-dono da Delta, barrando a sua convocação tranquilamente, enquanto a platéia assistia ao teatro da salvação do Planeta no Rio de Janeiro. Os depoimentos de Fernando Cavendish e Luiz Antonio Pagot (ex-diretor do Dnit) ficaram para depois das férias, depois das Olimpíadas, depois do início da campanha eleitoral – enfim, ficaram para depois. É como se o desfile da Mangueira fosse marcado para Quarta-Feira de Cinzas.


Carlinhos não merecia isso. Com a queda vertiginosa da CPI no Ibope, seus companheiros no Congresso e nos palácios descobriram que a farra pode sair muito mais barato do que parecia. Se o Brasil não está nem aí, eles também não estão. Cachoeira começou a entender que pode mofar onde está. Daqui a pouco o comando da República popular desloca Thomaz Bastos para refrescar outro aloprado, e a jovem Andressa perceberá que ninguém está livre de continuar preso. A essa altura, talvez nem a “Playboy” a queira mais.


Como rei morto é rei posto, o ex-cunhado de Carlinhos, Adriano Aprígio, um de seus principais testas de ferro, já caiu também. Foram descobertos emails enviados de sua casa à procuradora Léa Batista de Oliveira, uma das denunciantes do bicheiro, em tom não muito educado: “Sua vadia, ainda vamos te pegar. Cuidado, você e sua família correm perigo”. A prisão de Aprígio, um dos guardiões do patrimônio dos Cachoeira, fez Carlinhos passar mal na cadeia, como revelou sua noiva, consternada: “Ele desmaiou. O diretor pegou, levou ele pra sala do diretor. Ele passou muito mal, muito mal mesmo”.


É de fato comovente ver um homem que tanto fez por tanta gente sofrendo assim, sozinho, com as notícias terríveis que recebe na cadeia. Nesse momento de dor, vai aqui um conselho ao torturado réu: nobre empresário da contravenção, pare de esperar pela providência dos falsos companheiros. Acabe você mesmo com essa solidão. Agora.

Faça como Roberto Jefferson: aperte o botão vermelho. Conte quem no governo federal mandava proteger a Delta e aprovar todos os acréscimos de contrato que a construtora espetava no PAC. Explique resumidamente como esse dinheiro saía do governo e voltava para as campanhas dos políticos aliados ao governo, passando pelas suas empresas de fachada.

Acorde, senhor Cachoeira. Seus amigos palacianos vão esquecê-lo nesse cubículo. Seus esquemas serão refeitos com outro despachante mais esperto. Entregue esses parasitas com crachás de revolucionários. O Brasil lhe será eternamente grato.

Delúbio só fazia o que o PT mandava




Advogado principal da banca que defende Delúbio Soares no processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), Arnaldo Malheiros Filho rejeita a tese de que a culpa de todos os malfeitos é do ex-tesoureiro da legenda na época do escândalo. Malheiros diz que seu cliente era apenas um executor de decisões colegiadas da Executiva do PT, rebatendo a tese de defesa de José Genoino, presidente à época do partido. Os advogados de Genoino sustentam que ele só cuidava das questões políticas e Delúbio das questões financeiras, como os empréstimos de R$ 55 milhões contraídos por Marcos Valério em nome do PT. É a mesma linha da defesa de José Dirceu, que alega não ter tratado de dinheiro do partido quando ocupava a Casa Civil no primeiro mandato do governo Lula.


O GLOBO: O senhor está preparado para, em uma hora na tribuna, convencer o pleno do Supremo da inocência de Delúbio?ARNALDO MALHEIROS FILHO: Acho que cada um tem o seu papel. O Ministério Público vai acusar. O meu papel é conseguir mostrar o que existe e o que não existe contra Delúbio da melhor maneira possível. E que a partir daí a Justiça seja feita. Se eu não confiasse na Justiça não perderia meu tempo indo lá fazer essa defesa. Espero fazer um bom trabalho. Essa é a missão que tenho.


O que o senhor considera o ponto fraco para Delúbio: as provas existentes ou a pressão da opinião pública pela condenação?MALHEIROS: Provas contra ele, eu não achei nenhuma. Me preocupa um pouco a politização do julgamento, que acho que não seja um bom caminho para os ministros. Quem está nesse cargo está acostumado a decidir sem ligar para a pressão da opinião pública.


O Delúbio vai entregar alguém ou assumir que fez tudo sozinho?MALHEIROS: Desde o primeiro momento na CPI, o Delúbio nunca mudou sua versão. E não tem mais oportunidade de falar. Quem fala agora sou eu. O que precisa ficar claro é que nem ele assumiu tudo sozinho nem acusou ninguém. O perfil, o caráter do Delúbio não permite que seu dedo endureça. Ainda mais agora.


Dirigentes do PT naquela época, réus do mensalão, não querem jogar a culpa nele? O advogado de Genoino diz que seu cliente cuidava da parte política e Delúbio da financeira...MALHEIROS: Ninguém do partido poderia decidir isso sozinho (conseguir o dinheiro para saldar as dívidas da campanha de 2003). Todas as decisões eram do colegiado, da Executiva. Nem sei se José Dirceu era da Executiva naquela época. Acho que, como ministro, se licenciou do partido. Mas Genoino era o presidente. Delúbio não tomava decisões. Era o executor das decisões da Executiva nacional do PT.


O seu cliente vai sustentar que agiu como um soldado do PT?MALHEIROS: Ele não disse que fez tudo sozinho, nem se negou a assumir suas responsabilidades. Delúbio não quer ser julgado pelo que não fez. Mas sempre assumiu tudo que fez, que manipulou as contas do caixa dois da campanha.

Eu - diante do POLITICAMENTE CORRETO da atualidade

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Blogueiros sujos- pagos com dinheiro público para lançar inverdades e enlamear reputações






Há blogs de política francamente governistas, defensores do PT a todo custo e beneficiados por uma bela grana de estatais do governo federal. Desse modo, a oposição pediu a abertura de uma investigação acerca do uso dessa verba em favor desses “veículos”.

O principal argumento em defesa dessa BlogBrás não poderia ser mais tiro-no-pé: “querem calar a blogosfera!”. Como assim? Cortar a verba pública é o mesmo que calar? Então, nesse sentido, SÓ “FALAM” MEDIANTE DINHEIRINHO DO GOVERNO?
Entregaram o ouro.

Afinal, ninguém propôs fechamento de blog algum, mas sim a investigação desse dinheiro que… É PÚBLICO! Se estatais financiam (e é muita grana!) publicações pra lá de governistas e usadas para atacar pesadamente a honra de adversários do PT, convenhamos, há aí algo a ser investigado.
E, se são mesmo independentes, é óbvio que conseguem ganhar dinheiro fora do governo. Se são bons, como dizem ser, o mercado está aí para absorvê-los sem que precisem dessa grana. Ou não? Pois é: não. A maioria foi expulsa do mercado por pura e simples incompetência.

Não digam, portanto, que alguém queira “calar a blogosfera”, quando o que pretendem é investigar e – oxalá! – cortar a grana pública. Ao dizer que serão “calados” porque talvez acabe a dinheirama do governo, pensem bem, vocês na verdade reconhecem que só “falam” se pintar um caraminguá

Era melhor quando não escancaravam assim.


blog implicante

Opinião deixada no blog por anônimo aposentado. Não anule seu voto e não confie na urna eletrônica



Gira NA REDE MUNDIAL DE COMPUTADORES:
Caros amigos, eu também acreditava nesta possibilidade, anulava o meu voto, mesmo não confiando nas urnas eletrônicas – se fossem confiáveis, os Estudos Unidos adotariam o sistema.
Considerando-se o sucesso da cultura da desonestidade, disseminada pelo partido dos trabalhadores, é fato que fica muito fácil – vamos ser claros – o PT roubar os votos nulos em urnas por eles controladas, não se esqueçam de que a máquina pública está loteada: tem um petista em cada posto. Roubar os votos da oposição talvez seja pouco mais difícil. Em função do acima exposto, acredito que a estratégia de concentrar os votos na oposição – proposta do movimento idealizado por aposentados – seja a única maneira de tirar o PT do poder e, com ele, muitos males do brasil.


“É UM TRATAMENTO DE CHOQUE”. “VAI SER UM DEUS NOS ACUDA” PORQUE ELES JÁ CONTAM COM A PERPETUAÇÃO NO PODER.Vamos tomar as suas cadeiras antes que tornem-se perpétuas, sem eleições no país com a ajuda do judiciário. Acham absurdo?
O rolo compressor da corrupção está, até, atropelando a suprema corte de justiça do país.


O lula, pessoalmente, decidiu pela permanência do terrorista italiano, depois do processo passar pelo supremo, lembram-se? Lembram-se também do nome do advogado do cachoeira? Sim! O ministro da justiça do lula.
Ainda há tempo: a classe beneficiada com a queda do PT é, por enquanto, mais numerosa do que os beneficiários das bolsas-escravos-das-urnas.
Quanto à oposição, teremos quatro anos para vigiá-los. O povo vai sair fortalecido desta luta.
A união de esforços para divulgar o movimento é importante para o povo conquistar uma vitória histórica, nas urnas, começar uma nova cultura política onde o povo, realmente, é patrão e os políticos seus funcionários.


Expressão de pensamento retirada de textos do movimento: “A REVOLTA DAS BENGALAS E DAS CADEIRAS DE RODAS” que gira na net.
REALIDADE:
HÁ ANOS CONHECEMOS E ANALISAMOS OS PROBLEMAS POLÍTICOS NO BRASIL, MAS NUNCA CONSEGUIMOS A SOLUÇÃO. AS NOSSAS ATITUDES ATÉ AGORA SÓ POTENCIALIZARAM O MAL. O MOVIMENTO DOS APOSENTADOS É A ÚLTIMA SAÍDA.
PENSEN NISSO E DIVULGUEM, O MOMENTO É ESTE.
VAMOS COMEÇAR A ENDIREITAR O BRASIL, ENFRAQUECER o mal – O PT E COLIGAÇÕES – JÁ NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES.

SERÁ QUE "NOSSOS GRANDES GOVERNANTES, ALI PRESENTES, APRENDERAM A LIÇÃO, DO QUE É SAÚDE DE QUALIDADE PARA O POVÃO E NÃO O QUE É PRATICADO POR AQUI, NA DITA 6° ECONOMIA MUNDIAL "?


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Outro momento da abertura dos jogos olímpicos de Londres foi bastante aplaudido,quando Danny Boyle fez uma homenagem ao sistema nacional de saúde, com enfermeiras dançando e crianças que estão em tratamento cantando o hino nacional.

"Vamos prestar essa homenagem porque é maravilhoso que nesse país pobres e ricos possam ter acesso ao sistema de saúde de qualidade."

O primeiro ministro David Cameron quer mudar o sistema e ampliar a responsabilidade dos cidadãos com os gastos com saúde.

Como diz o dito popular, "quem tem, tem medo". Os Castro brothers já estão se "vacinando".




Raúl Castro acusa opositores de querer 'revolta síria' em Cuba


O ditador cubano, Raúl Castro, acusou nesta quinta-feira "pequenos grupos" opositores de querer provocar no país o mesmo ocorrido na Líbia e na Síria. A afirmação foi feita durante as comemorações do 59º aniversário da invasão ao Quartel Moncada, em um ato na cidade de Guantánamo (leste), perto da base militar americana.

Na comemoração da primeira ação armada revolucionária, o presidente cubano
convocou Washington a um diálogo "em igualdade de condições", um dia depois de os Estados Unidos terem exigido uma investigação "a fundo e transparente" da morte do opositor Oswaldo Payá em um acidente de carro no domingo passado.

O governante comunista criticou "alguns pequenos grupos" opositores que esperam que "ocorra aqui algum dia o (que aconteceu) na Líbia" ou "o que pretendem fazer com a Síria", em alusão às rebeliões e intervenções nestes países.
No entanto, Raúl não fez referência à morte do proeminente opositor Payá, que faleceu depois que o carro em que viajava bateu em uma árvore, segundo a versão oficial, que tem sido questionada por dois de seus filhos.



Em um improviso incomum, Raúl Castro reiterou uma proposta de diálogo com os Estados Unidos: "O dia em que quiserem, a mesa está pronta; já foi dito a eles pelos meios diplomáticos".

"Vamos discutir (as desavenças), vamos discutir tudo de Cuba, mas em igualdade de condições (...) Mas vamos discutir também os temas dos Estados Unidos e estamos iguais", afirmou.

INVESTIGAÇÃO

Washington exigiu na quarta-feira uma investigação "a fundo e transparente" da morte de Payá, que faleceu no acidente ocorrido em uma estrada próxima a Bayamo (744 km a sudeste de Havana), segundo a versão oficial, mas seus filhos afirmam que o carro foi tirado da estrada por outro veículo.
"Para o interesse de todos, o governo cubano deveria fazer uma investigação aprofundada e transparente porque se deveria saber o que aconteceu", afirmou o vice-secretário de Assuntos Públicos do Departamento de Estado americano, Mike Hammer, ao responder a perguntas em espanhol de usuários do microblog Twitter.

O ato político-cultural comemorativo da ocupação do Quartel Moncada começou pouco após o amanhecer em uma praça de Guantánamo, com a presença de milhares de pessoas.

"Este foi um ato exemplar, como deveriam ser todos os atos (...) e durou apenas 55 minutos", disse, sorridente, Raúl Castro, de 81 anos, vestindo uniforme de general.

Durante os 48 anos de governo de Fidel Castro, que passou o comando ao irmão, Raúl, em 2006 devido a problemas de saúde, estes atos duravam horas.

O Serra está certo. Blogueiro que é financiado por estatais não tem idoneidade moral para fazer elogios a governantes.



A briga entre o candidato do PSDB em São Paulo, José Serra, e os blogueiros Paulo Henrique Amorim e Luís Nassif agitou o Twitter na noite desta terça-feira. Após o PSDB ter entrado com ação na Procuradoria Geral Eleitoral pedindo investigação sobre o patrocínio de empresas públicas a sites e blogs "caracterizados por elogios excessivos ao PT e ao governo federal" e ataques à oposição, os usuários da rede social colocaram a hashtag #SerraCensor em terceiro lugar no Trending Topics – ranking de temas mais comentados naquele momento no microblog.

A maioria das mensagens tem tom de protesto contra a atitude de Serra, interpretada como censura pelos internautas. "O #SerraCensor, mesmo sem qualquer cargo, quer censurar a Internet. Imagina o que ele faria se tivesse sido eleito presidente em 2002", escreveu @stanleyburburin. A usuária que se identifica como @patimpudim também atacou: "#SerraCensor produzia grampos, "notas" para a imprensa e outros métodos "truculentos", como diz Ciro Gomes". Contra o movimento, o tuiteiro Iago José escreveu: "...o PSDB pediram [sic] apuração de verba pública p/ blogs! É diferente de censura, petralhas que se fazem de coitados". A onda pró-Serra criou a hashtag #ProcessaMesmoSerra.

Sobre a estratégia de Serra no mundo digital, o jornalista Leandro Fortes, da
revista CartaCapital, escreveu um artigo pelo qual opina que a blogosfera e as redes sociais são o calcanhar de aquiles do tucano. Como sempre foi um fiasco nesses meios, escreve Fortes, Serra e sua turma tentam emplacar a pecha de "nazista" aos blogueiros de quem já recebeu duras críticas. Já o blogueiro da revista Veja, Reinaldo Azevedo, alia-se ao candidato e ataca a "pistolagem de aluguel", alertando para o fato de que se nada for feito, "tudo é permitido".

CONTOS DA ERA DOURADA- Indicação de filme


Ontem vi no telecine cult um filme romeno, que mostra o quão terrível
era a Romênia comunista.
Vale assistir.
Rafael Picate
Nesta curiosa comédia romena, há aspectos com os quais o espectador brasileiro pode identificar-se de imediato. O principal deles: a criatividade com que pessoas comuns desenvolvem esquemas para contornar os absurdos do cotidiano, no caso do filme, na época do regime de Nicolae Ceausescu (1918-1989). Na prática, "Contos da Era Dourada" é um estudo bem-humorado sobre o "jeitinho" romeno.

Uma fina ironia percorre os seis episódios desta versão que chega aos cinemas de São Paulo e do Rio de Janeiro. No Festival de Cannes, em maio último, foram projetados apenas cinco segmentos, cuja ordem de exibição também variou ao longo das sessões, o que não acontecerá no Brasil.

Cada uma das seis histórias baseia-se em chamadas "lendas urbanas" do período que o governo comunista romeno definia como "a era do ouro". Eram os anos 1980 quando os cidadãos daquele país se debatiam com problemas críticos, como desabastecimento, limitações econômicas, falta de perspectivas, conflitos com a burocracia e o temor da repressão policial sempre à espreita.Todos esses temas, com potencial para um enfoque mais dramático, são filtrados pelo humor e por uma indisfarçável compaixão pelos personagens, sejam eles camponeses, trabalhadores urbanos ou até membros do todo-poderoso Partido Comunista. É esse o fio condutor dos roteiros, assinados pelo premiado Cristian Mungiu (o vencedor da Palma de Ouro em Cannes em 2007, pelo drama "4 meses, 3 semanas e 2 dias"), que integra também o grupo de cinco diretores deste trabalho coletivo - ao lado de outros quatro novos cineastas, Hanno Höfer, Constantin Popescu, Ioana Uricaru e Razvan Marculescu.



Mais longo dos episódios (36 min), "A lenda dos vendedores de ar", acompanha um golpe montado pelo malandro Burghi (Radu Iacoban) e aperfeiçoado por sua nova amiga, a estudante Crina (Diana Cavalliotti). Dizendo-se representantes de um ministério, eles convencem moradores de prédios de que estão analisando amostras de ar, contaminadas por uma onipresente poluição, independentemente da região da cidade a que se dirijam - detalhe que sinaliza as precárias condições ambientais do país.

O objetivo da dupla é, afinal, prosaico: obter dinheiro com a venda das garrafas que conseguem dos moradores, contendo as supostas "amostras" de ar contaminado. O episódio é o retrato de um tempo ufanista e de uma moralidade hipócrita - embora não se pretenda fazer aqui um julgamento muito duro dos dois malandros, que arriscam a prisão todos os dias.Estrelado por Vlad Ivanov (o aborteiro de "4 meses, 3 semanas e 2 dias"), o episódio "A lenda do chofer das galinhas" explora os dilemas do desabastecimento e do ativo mercado negro de alimentos num país dominado pelo planejamento estatal e o racionamento de gêneros alimentícios.
Ivanov interpreta Grigore, motorista de uma avícola, que transporta frequentemente uma enorme quantidade de galinhas vivas até um porto. Parando sempre num restaurante de estrada, apaixona-se pela dona, Camélia (Tania Popa), e deixa-se convencer por ela a roubar os ovos postos pelas galinhas pelo caminho, desviando o lucro da companhia.

Em todos os episódios, o aspecto humano - e universal - fica em evidência, evitando que o foco político torne a comédia excessivamente local. Impossível não compreender as motivações amorosas do solitário Grigore, cuja mulher o ignora completamente em casa. Tanto quanto a angústia do prefeito de uma aldeia (Teodor Corban, da comédia "A Leste de Bucareste") quando tem de dar conta dos preparativos para receber com toda a pompa e muita comida a visita de dirigentes do partido, retratada em "A lenda da comitiva oficial" - o segmento que tem um dos finais mais engraçados de todo o filme.

O tom anárquico de farsa está presente em outro hilariante episódio, "A lenda do policial ganancioso", relatando a epopeia de um policial (Ion Sapdaru, também de "A Leste de Bucareste") quando o cunhado lhe traz vivo o porco que encomendara para as festas de fim de ano.

O rigor doutrinário é ridicularizado em "A lenda do ativista zeloso", que confronta um ultradiligente camarada urbano (Calin Chirila), decidido a erradicar a qualquer preço o analfabetismo da rural Adancata, com o teimoso pragmatismo de um velho pastor (Romeu Tudor).Nenhum dos episódios é mais contundente para expor o ridículo da manipulação da informação dos regimes autoritários do que "A lenda do fotógrafo oficial". O enredo acompanha o rocambolesco esforço imposto pelo partido a uma dupla de fotógrafos (Avram Birau e Paul Dunca) para 'colocar' um chapéu na cabeça de Ceausescu numa foto. O motivo é evitar que o dirigente pareça tão mais baixo e, subliminarmente, subserviente, diante do presidente francês, Valéry Giscard D'Estaing, que então visitava o país.

Ao final, fica a impressão de que estas 'lendas' devem todas ter-se inspirado em fatos bem reais. (Por Neusa Barbosa)

Até um petista desmente a Carta Capital. Que vergonha,quadrilha de mensaleiros!

Ao jornalista Mino Carta


Editor da Carta Capital


Senhor editor,


Em relação a matéria publicada na edição 708 da revista Carta Capital, onde meu nome é levianamente citado como suposto beneficiário de pagamentos efetuados há 14 anos, em Minas Gerais, esclareço, indignado, o seguinte:


1 – A reportagem se baseia em “documento” de um suposto esquema de caixa 2 que teria ocorrido na campanha eleitoral de 1998, época em que eu não desenvolvia nenhuma atividade político partidária, nem em Minas Gerais nem em qualquer outro lugar do país. Disputei o primeiro cargo público em 2002, quando, com muito orgulho, me tornei o primeiro senador eleito pelo Partido dos Trabalhadores em Mato Grosso do Sul.


2 – Se essa “suposta” lista fosse verdadeira, seguramente teria sido utilizada durante a CPMI dos Correios, até para desqualificar os seus integrantes. O próprio advogado do acusado a quem a revista atribui a elaboração do abominável documento nega, com veemência, que seu cliente seja o responsável pelo mesmo, atribuindo sua autoria a um conhecido psicopata e estelionatário recorrente em fraudes diversas em Minas Gerais, que já foi preso e continua respondendo criminalmente por esses mesmos motivos. (Links dos desmentidos publicados ontem:
http://bit.ly/QoeFTE ehttp://bit.ly/O5LNN4 )


3 – Orgulha-me, e não poderia ser diferente, a imparcialidade, a isenção, o equilíbrio e a serenidade que Deus me concedeu para presidir a CPMI dos Correios, fato que incomodou e, ao que parece, ainda incomoda, muita gente em diferentes pontos do país.


4 – É estranho – ou talvez não - que a reportagem seja publicada justamente às vésperas do julgamento do “mensalão” pelo Supremo Tribunal Federal, o que, para mim, demonstra o inequívoco propósito diversionista de suas intenções, subestimando a inteligência do povo brasileiro.


5 – Aos patrocinadores desse malfadado “documento”, que lembram a famigerada “Lista de Furnas”, outra desastrada trama engendrada por quem tenta confundir a opinião pública em benefício próprio, deixo um conselho: se os fatos apurados pela CPMI dos Correios lhes açoitam, tomem banho de sal grosso!


6 – Estou tomando as providências jurídicas que o caso requer, não só em relação aos autores dos “documentos” e também à revista, mas, eventualmente, às suas indevidas repercussões.


Campo Grande (MS) , 28 de julho de 2012


Delcídio do Amaral Senador (PT/MS)

sábado, 28 de julho de 2012

É impossível ficar indiferente ao terminar de assistir o vídeo. Ou você ri, ou você chora.





Confira em http://www.youtube.com/watch?v=sdmNuwb2hCk





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MENSALÃO-"o mais atrevido e escandaloso esquema de corrupção e de desvio de dinheiro público flagrado no Brasil".


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Em sua última manifestação formal antes do início do julgamento do mensalão, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, enviou aos ministros do Supremo Tribunal Federal um documento no qual afirma que o caso foi "o mais atrevido e escandaloso esquema de corrupção e de desvio de dinheiro público flagrado no Brasil".

A expressão faz parte de um vasto memorial que foi entregue na última semana aos 11 integrantes do Supremo e obtido pela Folha. O julgamento começa na quinta.
Ao enviar o material, Gurgel visa facilitar o trabalho dos ministros, caso advogados contestem provas citadas pela acusação, ou afirmem que não existem indícios sobre um ou outro ponto. O que Gurgel fez foi pinçar das mais de 50 mil páginas do processo o que chamou de "principais provas" contra os acusados. Esses documentos (como perícias, depoimentos e interrogatórios) foram separados pelo nome de cada réu, em dois volumes.
Nos últimos dias, advogados de defesa também entregaram os seus memoriais.



No texto em que Gurgel chama o mensalão de o mais "escandaloso esquema", o procurador retoma uma frase que usou nas alegações finais, enviadas ao Supremo no ano passado, quando havia dito que a atuação do STF deveria servir de exemplo contra atos de corrupção.
Agora, diz que "a atuação do Supremo Tribunal Federal servirá de exemplo, verdadeiro paradigma histórico, para todo o Poder Judiciário brasileiro e, principalmente, para toda a sociedade, a fim de que os atos de corrupção, mazela desgraçada e insistentemente epidêmica no Brasil, sejam tratados com rigor necessário".

Em outro ponto, ele afirma que o mensalão representou "um sistema de enorme movimentação financeira à margem da legalidade, com o objetivo espúrio de comprar os votos de parlamentares tidos como especialmente relevantes pelos líderes criminosos." Em sua manifestação final, Gurgel tentou relembrar alguns detalhes fundamentais, como o papel do núcleo financeiro do esquema.
"Impressiona constatar que as ações dos dirigentes do Banco Rural perpassaram todas as etapas do esquema ilícito, desde sua origem (financiamento), passando pela sua operacionalização (distribuição) e, ao final, garantindo a sua impunidade pela omissão na comunicação das operações suspeitas aos órgãos de controle", afirma. Ao resumir o que a ação contém, o procurador concluiu: "Colheu-se um substancioso conjunto de provas que não deixa dúvidas à procedência de acusação".
Da Folha de S. Paulo deste sábado

DIRCEU






(…)
De tudo o que se diz sobre José Dirceu, nada é tão incontestável quanto um traço de seu caráter. Dirceu tem nervos de aço. A decantada frieza do “chefe da quadrilha” é real. Dirceu se fortalece e foca melhor a mente em momentos de crise. Um hesitante não conseguiria suportar a desconfiança dos próprios camaradas exilados em Havana — para onde foram, com escala no México, depois de ser soltos da prisão em troca da vida do sequestrado embaixador americano Charles Elbrick. Na volta ao Brasil, 25 dos 28 integrantes ex-exilados do grupo do Movimento de Libertação Popular (Molipo), organização terrorista a que Dirceu pertencia, foram mortos ou presos. Dirceu escapou. Sua sorte levantou mais suspeitas. Dessa vez, muita gente de esquerda jurava que Dirceu era mesmo agente da ditadura brasileira. Nada disso foi provado. Mas o sangue frio lhe permitiu viver por quatro anos na pele do fictício investidor em gado Carlos Henrique Gouveia, personagem que encarnou, no interior do Paraná, até 1979.

(…)
Hoje, José Dirceu de Oliveira e Silva é um homem rico. E frustrado. Sabe que, condenado ou absolvido no julgamento do mensalão, está fadado a enterrar o seu grande sonho, o de um dia presidir o Brasil.
(…)
Voltei
Leiam a íntegra na edição da revista. É isso aí. Hoje, José Dirceu é um homem rico… Parece piada! Nem teve tempo de enriquecer nos menos de dois anos em que ficou no governo. Conseguiu essa façanha fora dele, já cassado e réu do mensalão. É “consultor”. Consultor de quê? Ora, de empresas que têm, digamos assim, interesses no estado brasileiro e no governo. Um portento! Enquanto amargava a punição, enriquecia! Um gênio do capitalismo!Post originalmente publicado às 22h32 desta sexta
Por Reinaldo Azevedo

CARTA AO POVO BRASILEIRO - SÃO PAULO

 
 

A Polícia Militar defende e protege 42 milhões de pessoas que residem no estado de São Paulo. Para quem pergunta se a população confia na Polícia, os números falam por si: no último ano, atendemos a mais de 43 milhões de chamados de pessoas pedindo ajuda, socorro e proteção; realizamos 35 milhões de intervenções policiais, 12 milhões de abordagens, 310 mil resgates e remoções de feridos e 128 mil prisões em flagrante (89 mil adultos e 39 mil “adolescentes infratores”); apreendemos 70 toneladas de drogas e mais de 12 mil armas ilegais; recuperamos 60 mil veículos roubados e furtados. De janeiro a junho, a população carcerária do estado cresceu de 180 mil para 190 mil presos, o que representa 40% de todos os presos do Brasil.
O estado de São Paulo ocupa o 25º lugar no Mapa da Violência 2012, publicado em maio pelo Instituto Sangari e registra hoje uma taxa de 10 homicídios/100 mil habitantes, uma das mais baixas do país. Só para ilustrar, o Rio de Janeiro registra a taxa de 30 homicídios/100 mil habitantes, e Alagoas chegou à impressionante taxa de 73 homicídios/100 mil habitantes. Tudo isso parece incomodar muito algumas pessoas, que tentam, por várias medidas, atacar e enfraquecer uma das mais bem preparadas e ativas polícias do nosso país. Essas pessoas ignoram muitos fatos e verdades. Neste ano, tivemos mais de 50 policiais militares assassinados covardemente e temos hoje mais de 5 mil policiais militares que ficaram inválidos na luta contra o crime.
Mesmo assim, não iremos nos acovardar. A Polícia Militar de São Paulo continuará sendo a força e a proteção das pessoas de bem que vivem em nosso Estado. Como policial, tenho orgulho de fazer parte dessa grande instituição e, como comandante, tenho orgulho dos 100 mil profissionais que trabalham comigo na luta contra o crime.

Peço a todas a pessoas de bem que acreditam em nosso trabalho que divulguem essa carta.

Muito obrigado!!!

Roberval Ferreira França
Coronel PM
Comandante Geral"


Dora Kramer- sombra de suspeita




Estabeleceu-se um Fla-Flu a respeito da participação do ministro Antonio Dias Toffoli no julgamento do mensalão: a partir do pressuposto de que seja voto certo pela absolvição dos réus, as torcidas se dividem entre os que consideram imprescindível seu impedimento e os que defendem como certo - legal e moralmente falando - seu direito de julgar.
Da maneira como está posta, a discussão tem ficado restrita ao terreno da exposição apaixonada de opiniões controversas
Já a lei - a baliza para qualquer debate desse tipo - é bastante objetiva ao definir os casos em que o juiz pode ser alvo de suspeição ou impedimento.


Segundo os códigos de processo civil e penal, a diferença básica entre os dois conceitos é que a suspeição tem caráter subjetivo e o impedimento é de natureza objetiva.
São as seguintes as situações previstas para impedimento:



1. Quando cônjuge ou parente do juiz até o terceiro grau tiver atuado na causa em questão como defensor ou advogado, representante do Ministério Público, autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito.
2. Quando o próprio juiz tiver atuado em qualquer uma das funções citadas acima ou funcionado como testemunha.
3. Quando tiver sido juiz em outra instância e se pronunciado, nos autos ou fora deles, sobre a questão.
4. Quando o magistrado, cônjuge ou parente em até terceiro grau for parte interessada.
Já a suspeição pode ser declarada pelo julgador ou arguida pelas partes envolvidas, nos seguintes casos:
1. Se o juiz for amigo íntimo ou inimigo "capital" de qualquer dos interessados.
2. Se ele, o cônjuge ou parente, responder a processo por fato semelhante, "sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia".

E ninguém comenta ou fala nada!

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Livro sobre Stalin provoca revisão da figura histórica e de seu regime



Quase 60 anos após sua morte, ditador soviético e seu regime desencadeiam grande debate na Alemanha. Estopim é o livro do historiador Jörg Baberowski, crítico radical do stalinismo. Críticos o acusam de emocionalidade.


Atualmente o autor Jörg Baberowski dá margem a muita discussão na Alemanha. Ele não faz concessões em sua análise: Josef Stalin era um agressor por paixão e um psicopata impiedoso, um déspota, que mandava matar por quotas e não poupava a ninguém. Ele semeava medo, pavor e desconfiança à sua volta, submetendo toda uma sociedade a uma cultura da destruição e do terror.Evocando numerosas fontes, Baberowski expõe essa tese nas quase 600 páginas de seu perturbador Verbrannte Erde. Stalins Herrschaft der Gewalt (Terra queimada: O regime da violência de Stalin). "Não escrevi um livro sobre a União Soviética, ou sobre o stalinismo, mas sim sobre a violência extrema e o que ela faz com as pessoas", disse, numa de suas disputadas leituras públicas.


Império da paranoia


Para o professor de História do Leste Europeu na Universidade Humboldt, em Berlim, o homem que de 1927 a 1953 transformou a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas em seu "Império da Paranoia" era um assassino que tinha prazer em destruiu e ferir. Um "agressor por paixão", cujo regime foi marcado por terror sem limites e que não distinguia mais entre amigos e inimigos.Em tal império, sob o signo do assassínio desbragado, em princípio não pode haver sucessos políticos ou econômicos, nem notícias positivas de qualquer tipo, mas somente pragas de fome em decorrência de uma política econômica totalmente equivocada, expulsões, desapropriações, desperdício de recursos, destruição da cultura camponesa, submissão total do partido e das instituições estatais à vontade do ditador, terror contra a população, denúncia, tortura, "confissões" extorquidas, processos de fachada – e também a lealdade incondicional dos funcionários."Ao fim, Stalin não precisa escrever nem decretar nada. Cada um sabia, de algum modo, o que devia fazer para manter o déspota satisfeito. E ninguém queria se tornar vítima", explica Baberowski a seu público na cidade de Colônia.
Inferno de muitos, vantagem de poucos
Com um golpe de pena, Josef Stalin enviava inocentes para a morte, às vezes alguns milhares num único dia. Ao mesmo tempo, sinaliza a seu círculo mais imediato de colaboradores que isso podia acontecer com qualquer um.



"Ele simplesmente mandava matar alguém, assim mostrando aos outros o que acontecia a quem não se submetesse." Portanto não havia segurança nem para quem estivesse próximo do núcleo do poder. "Hoje ministro, amanhã condenado à morte: esta era a macabra imprevisibilidade do sistema", narra o historiador.Não eram perseguidos apenas os supostos inimigos do Estado, mas também seus familiares. Eles eram tomados como reféns, para extorquir confissões dos detentos. "E nem mesmo depois da morte da vítima tinha fim o sofrimento das esposas, filhos e parentes". Eles eram expulsos de suas casas, deportados para os campos de trabalho, internados em orfanatos estatais.
As vidas de muitos eram transformadas num inferno por alguns poucos. Baberowski também constatou em suas pesquisas que, sem dúvida, também havia beneficiados: a elite técnica, alguns artistas, gente que se dava bem como os novos tempos.



Não houve um processamento reflexivo da época stalinista, nem na URSS, nem na Rússia contemporânea. No momento, o livro de Jörg Baberowski está sendo traduzido para o russo. O autor mostra-se cético: dificilmente terá muitos leitores na Rússia.No país – assim como na Geórgia, onde o ditador nasceu em 1878 – há atualmente uma verdadeira euforia stalinista em alguns círculos. O autor consegue compreender o fenômeno, e prefere não julgá-lo.
"As pessoas que hoje aclamam Stalin, aclamam um império afundado e não se recordam da miséria da época", opina. Os russos querem voltar a se orgulhar das guerras vencidas, por isso só se evoca o glorioso papel do grande marechal de guerra. A sociedade russa tira pouco proveito de reformas pacíficas; porém a mudança não pode vir de fora, afirma Baberowski.
O especialista em história do Leste Europeu tem recebido muitos elogios pela pesquisa meticulosa e pela apresentação cativante. Seu colega Gerhard Simon caracteriza a monografia como "arrebatadora, memorável e indispensável". Ela oferece um contrapeso à memória histórica europeia, ainda fortemente concentrada no nacional-socialismo.

BRASIL UM ESTADO FASCISTA



Os adeptos do fascismo encontraram a perfeita justificativa teórica para suas políticas na obra de John Maynard Keynes. Keynes alegava que a instabilidade do capitalismo advinha da liberdade que o sistema garantia ao "espírito animal" dos investidores. Ora guiados por rompantes de otimismo excessivo e ora derrubados por arroubos de pessimismo irreversível, os investidores estariam continuamente alternando entre gastos estimuladores e entesouramentos depressivos, fazendo com que a economia avançasse de maneira intermitente, apresentando uma sequência de expansões e contrações.

Keynes propôs eliminar esta instabilidade por meio de um controle estatal mais rígido sobre a economia, com o estado controlando os dois lados do mercado de capitais. De um lado, um banco central com o poder de inflacionar a oferta monetária por meio da expansão do crédito iria determinar a oferta de capital para financiamento, e, do outro, uma ativa política fiscal e regulatória iria socializar os investimentos deste capital.

Em uma carta aberta ao presidente Franklin Delano Roosevelt, publicado no The New York Times em 31 de dezembro de 1933, Keynes aconselhava seu plano:

Na área da política doméstica, coloco em primeiro plano um grande volume de gastos sob os auspícios do governo.  Em segundo lugar, coloco a necessidade de se manter um crédito abundante e barato. ... Com estas sugestões . . . posso apenas esperar com grande confiança por um resultado exitoso.  Imagine o quanto isto significaria não apenas para a prosperidade material dos Estados Unidos e de todo o mundo, mas também em termos de conforto para a mente dos homens em decorrência de uma restauração de sua fé na sensatez e no poder do governo. (John Maynard Keynes, "An Open Letter to President Roosevelt," New York Times, December 31, 1933 in ed. Herman Krooss, Documentary History of Banking and Currency in the United States, Vol. 4 (New York: McGraw Hill, 1969), p. 2788.)

Keynes se mostrou ainda mais entusiasmado com a difusão de suas ideias na Alemanha.  No prefácio da edição alemã da Teoria Geral, publicada em 1936, Keynes escreveu:
A teoria da produção agregada, que é o que este livro tenciona oferecer, pode ser adaptada às condições de um estado totalitário com muito mais facilidade do que a teoria da produção e da distribuição sob um regime de livre concorrência e laissez-faire. (John Maynard Keynes, "Prefácio" da edição alemã de 1936 da Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, traduzido e reproduzido in James J. Martin, Revisionist Viewpoints (Colorado Springs: Ralph Myles, 1971), pp. 203?05.)


Controle estatal do dinheiro, do crédito, do sistema bancário e dos investimentos é a base exata de uma política fascista. Historicamente, a expansão do controle estatal sob o fascismo seguiu um padrão previsível. O endividamento e a inflação monetária pagaram pelos gastos estatais. A resultante expansão do crédito levou a um ciclo de expansão e recessão econômica. O colapso financeiro gerado pela recessão resultou na socialização dos investimentos e em regulamentações mais estritas sobre o sistema bancário, ambos os quais permitiram mais inflação monetária, mais expansão do crédito, mais endividamento e mais gastos. O subsequente declínio no poder de compra do dinheiro justificou um controle de preços e salários, o qual se tornou o ponto central do controle estatal generalizado. Em alguns casos, tudo isso aconteceu rapidamente; em outros, o processo se deu de maneira mais lenta. Porém, em todos os casos, o fascismo sempre seguiu este caminho e sempre descambou no total planejamento centralizado.

Na Itália, local de nascimento do fascismo, a esquerda percebeu que sua agenda anticapitalista poderia ser alcançada com muito mais sucesso dentro do arcabouço de um estado autoritário e planejador. Keynes teve um papel-chave ao fornecer uma argumentação pseudo-científica contra o laissez-faire do velho mundo e em prol de uma nova apreciação da sociedade planejada. Keynes não era um socialista da velha guarda. Como ele próprio admitiu na introdução da edição nazista da Teoria Geral, o nacional-socialismo era muito mais favorável às suas ideias do que uma economia de mercado.

Características

Examinando a história da ascensão do fascismo, John T. Flynn, em seu magistral livro
As We Go Marching, de 1944, escreveu:


Um dos mais desconcertantes fenômenos do fascismo é a quase inacreditável colaboração entre homens da extrema-direita e da extrema-esquerda para a sua criação.  ... a explicação para este fenômeno aparentemente contraditório jaz na seguinte questão: tanto a direita quanto a esquerda juntaram forças em sua ânsia por mais regulamentação.  As motivações, os argumentos, e as formas de expressão eram diferentes, mas todos possuíam um mesmo objetivo, a saber: o sistema econômico tinha de ser controlado em suas funções essenciais, e este controle teria de ser exercido pelos grupos produtores.




Flynn escreveu que a direita e a esquerda discordavam apenas quanto a quem seria este 'grupo de produtores'. A esquerda celebrava os trabalhadores como sendo os produtores. Já a direita afirmava que os produtores eram os grandes grupos empresariais. A solução política de meio-termo — a qual prossegue até hoje, e cada vez mais forte — foi cartelizar ambos.

Sob o fascismo, o governo se torna o instrumento de cartelização tanto dos trabalhadores (desde que sindicalizados) quanto dos grandes proprietários de capital. A concorrência entre trabalhadores e entre grandes empresas é tida como algo destrutivo e sem sentido; as elites políticas determinam que os membros destes grupos têm de atuar em conjunto e agir cooperativamente, sempre sob a supervisão do governo, de modo a construírem uma poderosa nação.

Os fascistas sempre foram obcecados com a ideia de grandeza nacional. Para eles, grandeza nacional não consiste em uma nação cujas pessoas estão se tornando mais prósperas, com um padrão de vida mais alto e de maior qualidade. Não. Grandeza nacional ocorre quando o estado incorre em empreendimentos grandiosos, faz obras faraônicas, sedia grandes eventos esportivos e planeja novos e dispendiosos sistemas de transporte.
Em outras palavras, grandeza nacional não é a mesma coisa que a sua grandeza ou a grandeza da sua família ou a grandeza da sua profissão ou do seu empreendimento. Muito pelo contrário. Você tem de ser tributado, o valor do seu dinheiro tem de ser depreciado, sua privacidade tem de ser invadida e seu bem-estar tem de ser diminuído para que este objetivo seja alcançado. De acordo com esta visão, é o governo quem tem de nos tornar grandes.

Tragicamente, tal programa possui uma chance de sucesso político muito maior do que a do antigo socialismo. O fascismo não estatiza a propriedade privada como faz o socialismo. Isto significa que a economia não entra em colapso quase que imediatamente. Tampouco o fascismo impõe a igualdade de renda. Não se fala abertamente sobre a abolição do casamento e da família ou sobre a estatização das crianças. A religião não é proibida.

Sob o fascismo, a sociedade como a conhecemos é deixada intacta, embora tudo seja supervisionado por um poderoso aparato estatal. Ao passo que o socialismo tradicional defendia uma perspectiva globalista, o fascismo é explicitamente nacionalista ou regionalista. Ele abraça e exalta a ideia de estado-nação.
Quanto à burguesia, o fascismo não busca a sua expropriação. Em vez disso, a classe média é agradada com previdência social, educação gratuita, benefícios médicos e, é claro, com doses maciças de propaganda estatal estimulando o orgulho nacional.
O fascismo utiliza o apoio conseguido democraticamente para fazer uma arregimentação nacional e, com isso, controlar mais rigidamente a economia, impor a censura, cartelizar empresas e vários setores da economia, repreender dissidentes e controlar a liberdade dos cidadãos. Tudo isso exige um contínuo agigantamento do estado policial.

Sob o fascismo, a divisão entre esquerda e direita se torna amorfa. Um partido de esquerda que defende programas socialistas não tem dificuldade alguma em se adaptar e adotar políticas fascistas. Sua agenda política sofre alterações ínfimas, a principal delas sendo a sua maneira de fazer marketing
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ARTIGO DE UM LIBERAL CONTRA OS QUE ELE CHAMA DE “SOCIOPATOLOBISTAS” (ESQUERDOPATAS)



Não notamos o fascismo porque ele se tornou corriqueiro, numa implantação homeopática, disfarçada pela acultura da superficialidade...
Vivemos sob um regime fascista, disfarçado, sem nem mesmo o perceber:
A opinião geral sobre o termo fascista é ser pejorativo; um adjetivo frequentemente utilizado para se descrever qualquer posição política da qual o orador não goste.
Ninguém bate no peito e diz "Sou um fascista; considero o fascismo um grande sistema econômico e social." Contudo, caso fossem honestos, a maioria dos políticos, intelectuais e ativistas do mundo atual teria de dizer exatamente isto a respeito de si mesmos. Pois são facistas.

O fascismo é o sistema de governo que carteliza o setor privado, planeja centralizadamente a economia subsidiando grandes empresários com boas conexões políticas, exalta o poder estatal como sendo a fonte de toda a ordem, nega direitos e liberdades fundamentais aos indivíduos e torna o poder executivo o senhor irrestrito da sociedade.
Consegues imaginar algum país cujo governo não siga as características acima?

Tal arranjo se tornou tão corriqueiro, tão trivial, que praticamente deixou de ser notado pelas pessoas.

Praticamente ninguém reconhece o sistema vigente pelo seu verdadeiro nome.

É verdade que o fascismo não possui um aparato teórico abrangente. Ele não possui um teórico famoso e influente como Marx. Contudo, isso não faz com que seja um sistema político, econômico e social menos nítido e real. O fascismo também prospera como sendo um estilo diferenciado de controle social e econômico. E ele é hoje uma ameaça ainda maior para a civilização do que o socialismo completo. Suas características estão tão arraigadas em nossas vidas — e já é assim há um bom tempo — que se tornaram praticamente invisíveis para nós.

E se o fascismo é invisível para nós, então ele é um assassino silencioso. Assim como um parasita suga seu hospedeiro, o fascismo impõe um estado tão enorme, pesado e violento sobre o livre mercado, que o capital e a produtividade da economia são completamente exauridos. O estado fascista é como um vampiro que suga a vida econômica de toda uma nação, causando a morte lenta e dolorosa de uma economia que outrora foi vibrante e dinâmica.



Não há dúvidas quanto às origens do fascismo. Ele está ligado à história da política italiana pós-Primeira Guerra Mundial. Em 1922, Benito Mussolini venceu uma eleição democrática e estabeleceu o fascismo como sua filosofia. Mussolini havia sido membro do Partido Socialista Italiano.
Todos os maiores e mais importantes nomes do movimento fascista vieram dos socialistas. O fascismo representava uma ameaça aos socialistas simplesmente porque era uma forma mais atraente e cativante de se aplicar no mundo real as principais teorias socialistas. Exatamente por isso, os socialistas abandonaram seu partido, atravessaram o parlamento e se juntaram em massa aos fascistas



Qual o principal elo entre o fascismo e o socialismo? Ambos são etapas de um continuum que visa ao controle econômico total, um continuum que começa com a intervenção no livre mercado, avança até a arregimentação dos sindicatos e dos empresários, cria leis e regulamentações cada vez mais rígidas, marcha rumo ao socialismo à medida que as intervenções econômicas vão se revelando desastrosas e, no final, termina em ditadura.

O modus operandi do fascio – FASCISMO no aparelho do Estado é exatamente o que estamos assistindo, alguns estupidificamente



CITO quem estudou a fundo fenômeno – ROBERT O. PAXTON (in A Anatomia do Fascismo. São Paulo: Paz e Terra, 2007, p. 200-2001):


“... tanto na Itália quanto na Alemanha, essas lutas oscilaram entre acirramento e amenização, com resultados variados. Enquanto o regime fascista italiano decaiu, cedendo espaço para um poder autoritário e conservador, a Alemanha nazista se radicalizou a ponto de chegar a uma situação de licenciosidade irrefreada. Mas os regimes fascistas nunca foram estáticos. Temos que ver seu domínio como uma infindável luta pela primazia interna a uma coalizão, exacerbada pelo colapso das restrições constitucionais e do estado de direito, e acirrada por um clima de generalizado darwismo social.
Alguns comentaristas reduziram essa luta a um conflito entre o partido e o Estado. Uma das primeiras e mais sugestivas interpretações do conflito partido-Estado foi a ilustração fornecida pelo acadêmico refugiado Ernst Fraenkel, da Alemanha nazista como um “Estado dual”. Segundo Fraenkel, no regime de Hitler, um “Estado normativo”, constituído pelas autoridades legalmente constituídas e pelo serviço público tradicional, disputava o poder com o “Estado prerrogativo”, formado pelas organizações paralelas do partido.(Ernst Fraenkel, The Dual State. Nova York: Oxford, 1941). A percepção de Fraenkel é fecunda e me calcarei nela.

 De acordo com o modelo de governança nazista proposto por Fraenkel, o segmento “normativo” do regime fascista continuou a aplicar a lei em conformidade com o devido processo legal, e os funcionários desse setor eram selecionados e promovidos com base nas normas burocráticas de competência e antiguidade. No setor “prerrogativo”, ao contrário, nenhuma regra se aplicava, com a exceção dos caprichos do governante, da gratificação dos militantes do partido e do suposto “destino” do Volk, da razza, ou do povo eleito. O Estado normativo e o Estado prerrogativo coexistiam numa cooperação conflituosa, embora mais ou menos competente, conferindo ao regime sua bizarra mistura de legalismo (A coexistência, no regime nazista, de grande meticulosidade jurídica e de ilegalidade ostensiva jamais deixa de provocar espanto. Ainda em dezembro de 1938, alguns judeus vítimas de violência nazista individual e não autorizada, conseguiram fazer que seus agressores fossem presos pela polícia alemã e punidos por tribunais alemães, justo no momento em que crescia a violência autorizada contra os judeus. Como relembrou um sobrevivente, anos depois, “os crimes não oficiais era proibidos no Terceiro Reich”. Erich A. Johnson, Nazi Terror: The Gestapo, Jews, and Ordinary Germans, Nova York: Basic Books, 1999, p. 124-5) e de violência arbitrária.”



E, mais, parecia muito natural os regimes nazi-fascistas serem identificados como emanações da vontade única do ditador. Porém estudos demonstram a forma como a vontade do ditador se entrelaçava com a sociedade – principalmente pela força da propaganda e da manipulação das massas, assim como ‘alianças/coalizões’ com a elite empresarial, industrial e financeira – cujos interesses se revelam convergentes, pois o espólio quando se ataca/domina o Estado de forma organizada dá para satisfazer com sobra os famintos pelo poder e pelo dinheiro (fácil).


Enfim – trata-se do DNA.

 Rivadavia Rosa