Miriam Leitão explicou o motivo:
"Como o
país conseguiu chegar a um déficit primário de R$ 60 bilhões? Foi um processo
de pioras sequenciais, persistência no erro e manipulação de indicadores
fiscais. O resultado da desastrosa administração das finanças públicas no governo
Dilma Rousseff chegou agora, em 2015. Mas quem olha a série histórica desta
administração percebe que o poço foi cavado ano após ano.
Este ano não é
um ponto fora da curva, e sim um resultado que a presidente Dilma buscou
persistentemente.
O ministro Guido
Mantega e seu secretário do Tesouro, Arno Augustin, demonstravam desprezo pelo
equilíbrio fiscal. Para eles, bastava que os números parecessem bons, não
precisavam ser verdadeiros".
Miriam Leitão
concluiu sua coluna da seguinte maneira:
"Por omissão,
mas principalmente por ação, o governo chegou ao dia em que teve que confessar
um déficit primário deste tamanho. Ele não foi feito num ano. É a resposta que
os números dão a uma presidente que fez por merecê-los. Esta é a cara da
administração Dilma Rousseff".
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