domingo, 28 de junho de 2015

PARTE DOIS- MONÓLOGO DE UM COMUNISTA FELIZ- ARNALDO JABOR



O comunismo, camarada, é o substituto do sonho de ‘imortalidade’ dos cristãos. Comunista não morre; vira um conceito. O homem é um ser social, não é? Pois é — o ser social nunca morre. O individuo é uma ilusão que criou essa dor melodramática. Quem morre é pequeno-burguês. Aliás, esses sentimentos burgueses: angústia, medo, fobias, solidão, amor, paixão são bobagens psicológicas de direita que nada explicam dos homens. A verdade revolucionária está nos termos: sectarismo, alienação, aventureirismo, traição, massa atrasada e massa adiantada, revisionismo. Os operários não têm pátria. A nossa revolução é a locomotiva da História. Vamos beijar os seios nus da liberdade e tingir de sangue os lençóis dos traidores neoliberais

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