terça-feira, 8 de setembro de 2015

É evidente que estamos numa crise séria, com dimensões políticas, econômicas e morais. Ainda não está claro quão longa e profunda será. Muito menos, como dela sairemos




André Lara Rezende está lançando um livro, "Devagar e Simples", e deu uma entrevista a Sonia Racy e Gabriel Manzano, do Estadão.

 Leiam o seu alerta:

 "É evidente que estamos numa crise séria, com dimensões políticas, econômicas e morais. Ainda não está claro quão longa e profunda será. Muito menos, como dela sairemos."

 "As manifestações de meados de 2013 foram a expressão de um mal-estar, quando o País, ainda que aos trancos e barrancos, tinha progredido, superado a inflação crônica, conseguido avanço nos indicadores sociais e queria mais. Queria melhor qualidade de vida, mais mobilidade urbana, mais segurança, melhor educação e serviços públicos de qualidade. Queria também a melhora da representatividade política. Eleições livres são apenas um dos pilares da democracia representativa, mas para que a sociedade se sinta adequadamente representada o Estado e as instituições não podem ser patrimonialistas e arbitrários, criadores de dificuldades de toda ordem."

 "Hoje, infelizmente, a situação é diferente, não progredimos, ao contrário, regredimos e muito. Estamos no início de uma recessão econômica que pode vir a ser profunda e da perspectiva de uma longa estagnação. Tudo o que se avançou nas últimas duas décadas pode regredir se a crise não for superada o quanto antes.





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