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Renato Duque, o braço de José Dirceu na Petrobras, finalmente preso depois de movimentar quase R$ 30 milhões em contas secretas durante a investigação da Lava Jato, deixou uma ameaça no ar, ao depor na CPI: existe " a hora de calar e a hora de falar". Neste momento, calou. Mas deixou a guilhotina da delação armada no ar. Apenas tremeu quando a sua família foi envolvida.
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