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O fato é que, ainda, as universidades deveriam ser as 'guardiãs' das verdades de fato, a partir da contaminação das ciências históricas pela ideologia marxista na trágica experiência do totalitarismo bolchevista em que a 'história soviética' em que era reescrita a cada cinco anos, enquanto os fatos continuavam sendo desconhecidos, resta aos que têm apego a VERDADE desmascarar essas atitudes criminosas de manipular os fatos.
Na esquerda, Krugman; na direita, Ferguson. A direita venceu!
Sou profundo admirador de Niall Ferguson, quem considero um dos melhores historiadores econômicos da atualidade. Seus livros e artigos são de uma objetividade ímpar. Por outro lado, sou um grande crítico de Paul Krugman, quem julgo um panfleteiro irresponsável, um militante esquerdista que passou a defender uma nota só: aumento de gastos públicos como panaceia para todos os males do mundo.
Nem preciso dizer, portanto, que acompanhei com regozijo o embate entre ambos, o qual terminou com um nocaute definitivo do escocês sobre o americano. Krugman tem se escondido atrás de seu Prêmio Nobel há anos, usando-o como escudo de proteção para sua falta de embasamento e argumentos nos debates econômicos recentes.
Kenneth Rogoff chegou a ficar espantado em um debate com Krugman, quando este defendeu que seria positivo para a economia americana investir bilhões na defesa contra uma hipotética invasão alienígena. Pagar gente para cavar e depois tampar buracos, só para estimular o emprego via gastos públicos: algo que um aluno do primeiro ano de economia não levaria a sério, mas defendido com seriedade por um Nobel de Economia!
Em meio ao debate público com o professor de Harvard, Krugman perdeu o emprego de professor em Princeton. Vai dar aula no modestíssimo City University of Nova York. Saíu do Barvelona e foi para o Olaria.
No mercado financeiro ninguém mais escuta o que diz Krugman, visto como um fanfarrão, um maluco ou oportunista. Resta saber se depois desse massacre público nossa imprensa vai continuar levando Krugman a sério e traduzindo seus panfletos partidários.
Rodrigo Constantino
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