domingo, 2 de agosto de 2015

A mente comunista- parte dois


 
 
Mas o comunista adora o capitalismo e as oligarquias comunistas  sempre esbanjam o luxo e prepotência. Jamais eliminaram os bancos em seus respectivos países. Gozam do dinheiro e o depositam em paraísos fiscais. Foi assim com a KGB soviética que mandou sua grana para fora do país e depois, com a destruição do regime, internalizou os depósitos, formando novos milionários e máfias de poder.

         Os comunistas falam em dialética, mas não entendem nada sobre ela. Ingenuamente repetem aquelas baboseiras de “tese, antítese e síntese” para justificar gulags, pogroms e campos de concentração contra adversários e ex-amigos. Jamais entenderam Hegel, que chamou de dialética o mecanismo de construção e deposição de civilizações. A dialética esquerdista só serviu de pretexto para apagar das fotos os seus inimigos e afirmar a “verdade” conveniente ao povo submisso, alarmado e estupefato.

         A mente esquerdista é binária e maniqueísta: esquerda e direita, pobres e ricos, socialismo e capitalismo, nós e eles, mocinhos e bandidos. Nós viemos para redimir a humanidade oprimida – dizem eles. Não há alternativa. Só nós somos bonzinhos...

         Os esquerdistas, em seu proselitismo, não atinam que a realidade é poliédrica, tem diversas faces e Einstein e a física quântica demonstraram que o Universo (vertido do Um) é repleto de tons pastéis...

         No Brasil, vivemos o delirium tremens da mente esquerdista. Só que a nossa versão tropicalista é inovadora. Aqui viceja a corrupção suprema, em nome do pai. E o pai é o Lula – o “pai” dos pobres. E ele é tão concessivo que deixou em seu lugar uma preposta, incompetente e sem qualquer carisma, porque o pai não permite sombra.

         E ela rifou o país, destruiu seu orgulho e instituições para manter confortável a companheirada do já velho partido do pai. Como não iremos ao fundo do poço com 40 ministérios e 23 mil apaniguados em cargos públicos?

         Mas o pai dos pobres ainda queria mais: enriquecer a si e a própria família, montar um esquema de corrupção jamais visto na história da humanidade, desde a Suméria, utilizando empreiteiras privadas e estatais para se eternizar no poder!

E os puros de ontem, na oposição, transformaram-se, quando ganharam o poder, numa máfia de bandidos sofisticados como jamais se viu. Mas o pai garante que o mensalão, o petrolão e o eletrolão jamais existiram: são intrigas da oposição que não o reconhece nem o adora e deveria estar na cadeia, como aconselhava Bakunin...

Realmente, somos vistos pelo resto do mundo como os seres mais corruptos. Batemos mais um recorde na história, mas temos que entender que tudo isso fora feito em nome do partido do pai. E o Brasil transformou-se numa pantomima: aqui o Pai Nosso não está nos céus, está na Terra, afligindo-nos e nos causando máxima vergonha...

         A mente esquerdista só acredita na história, mas parece que com a sua ironia e a ajuda dos decentes e dos crentes, a História, quem sabe, talvez nos liberte do falso pai e em nome de Deus...

         Essa é a minha esperança...

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Waldo Luís Viana é escritor, economista, poeta e pede a Deus que interceda por nós.

Teresópolis, 1º de agosto de 2015.

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