Mas o comunista adora o capitalismo e as oligarquias
comunistas sempre esbanjam o luxo e
prepotência. Jamais eliminaram os bancos em seus respectivos países. Gozam do
dinheiro e o depositam em paraísos fiscais. Foi assim com a KGB soviética que
mandou sua grana para fora do país e depois, com a destruição do regime, internalizou
os depósitos, formando novos milionários e máfias de poder.
Os
comunistas falam em dialética, mas não entendem nada sobre ela. Ingenuamente
repetem aquelas baboseiras de “tese, antítese e síntese” para justificar
gulags, pogroms e campos de concentração contra adversários e ex-amigos. Jamais
entenderam Hegel, que chamou de dialética o mecanismo de construção e deposição
de civilizações. A dialética esquerdista só serviu de pretexto para apagar das
fotos os seus inimigos e afirmar a “verdade” conveniente ao povo submisso,
alarmado e estupefato.
A mente
esquerdista é binária e maniqueísta: esquerda e direita, pobres e ricos,
socialismo e capitalismo, nós e eles, mocinhos e bandidos. Nós viemos para
redimir a humanidade oprimida – dizem eles. Não há alternativa. Só nós somos
bonzinhos...
Os
esquerdistas, em seu proselitismo, não atinam que a realidade é poliédrica, tem
diversas faces e Einstein e a física quântica demonstraram que o Universo
(vertido do Um) é repleto de tons pastéis...
No
Brasil, vivemos o delirium tremens da
mente esquerdista. Só que a nossa versão tropicalista é inovadora. Aqui viceja
a corrupção suprema, em nome do pai. E o pai é o Lula – o “pai” dos pobres. E
ele é tão concessivo que deixou em seu lugar uma preposta, incompetente e sem
qualquer carisma, porque o pai não permite sombra.
E ela
rifou o país, destruiu seu orgulho e instituições para manter confortável a
companheirada do já velho partido do pai. Como não iremos ao fundo do poço com
40 ministérios e 23 mil apaniguados em cargos públicos?
Mas o
pai dos pobres ainda queria mais: enriquecer a si e a própria família, montar
um esquema de corrupção jamais visto na história da humanidade, desde a
Suméria, utilizando empreiteiras privadas e estatais para se eternizar no poder!
E os puros de ontem, na oposição,
transformaram-se, quando ganharam o poder, numa máfia de bandidos sofisticados
como jamais se viu. Mas o pai garante que o mensalão, o petrolão e o eletrolão
jamais existiram: são intrigas da oposição que não o reconhece nem o adora e
deveria estar na cadeia, como aconselhava Bakunin...
Realmente, somos vistos pelo resto do
mundo como os seres mais corruptos. Batemos mais um recorde na história, mas
temos que entender que tudo isso fora feito em nome do partido do pai. E o
Brasil transformou-se numa pantomima: aqui o Pai Nosso não está nos céus, está
na Terra, afligindo-nos e nos causando máxima vergonha...
A mente
esquerdista só acredita na história, mas parece que com a sua ironia e a ajuda
dos decentes e dos crentes, a História, quem sabe, talvez nos liberte do falso
pai e em nome de Deus...
Essa é a
minha esperança...
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Waldo Luís Viana é escritor, economista, poeta e pede
a Deus que interceda por nós.
Teresópolis, 1º de agosto de 2015.
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