segunda-feira, 2 de junho de 2014

Alguma coisa está errada com o brasil


Em 2013 tivemos mais de 205 mil mortes de brasileiros devido a violência. São mais de 500 mortes por dia, isso se somarmos homicídios, suicídios, acidentes de trabalho ou no trânsito e, o que é pior, o descuido com nossas crianças: www.criancasegura.org.br

O triste é que o país é administrado de olho no espelho retrovisor, ou como escreveu o genial brasileiro, das melhores frases, com direito a livro e tudo, com a lanterna na popa. Assim o que é importante é a (in)verdade, com direito a comissões e recursos sem fim que alimentam a "indústria da ditadura" e aposentadorias fraudulentas.

E o que é pior, alimentamos o monstro, pois a violência consome mais de 5% de nosso PIB, isso segundo um estudo desatualizado produzido pelo IPEA antes dele ter se tornado um instrumento a favor da ideologia e da cretinice. Segundo o Banco Mundial supera 7,5% de nosso PIB. Eu estimo em mais de 10% e apresento as razões.

Somente com o roubo de cargas, cujo número vem subindo exponencialmente desde 2010, em 2013 deve ter ultrapassado o R$ 1 bilhão. Até parece uma soma PTista, tudo em bilhões.

"O Estado não deve, de forma alguma, fazer aquilo que os cidadãos também não possam fazer. Isso é autoritarismo puro. Ao contrário, só se pode atribuir ao Estado tarefas que os próprios cidadãos possam cumprir, mas que não é desejável que as cumpram sozinhos (seja porque isso sairia muito caro, seja porque não teriam forças para executá-las). O Estado nada mais é do que o resultado da transferência de poder dos indivíduos para uma entidade que os represente em suas próprias ações. E ninguém pode transferir o que não tem.” (Marli Nogueira)

Se olharmos para a violência crescente vemos que o investimento deve ser direcionado para a prevenção ao crime, onde o Estado atua e deve atuar subsidiariamente (Polícias Militares e Polícias Rodoviárias), pois nem todos podem ou souberam educar seus filhos, portar legalmente e com segurança uma arma, contratar empresas de vigilância, escolta, proteção que é dada a altos executivos. Mas cabe ao Estado atuar de forma exemplar no campo da justiça, com destaque, dada a criminalidade crescente, no campo da polícia judiciária que no Brasil é formada pelas Polícias Federal, Civis e Técnico-científicas ou Científicas estaduais. A polícia que atua no campo da prevenção pode ser privatizada, a que exerce também a ordem pública e atua de forma subsidiária ou não, e a que atua no campo da justiça, esta seguramente é função exclusiva do Estado.

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