Segundo a Polícia Federal, na semana passada, o hospital depositou R$ 50 mil na conta da servidora e, nesta semana, ela veio buscar sete lâminas de cheque, que complementariam o pagamento da propina. Ela foi presa tão logo recebeu os cheques. A mulher era funcionária contratada e atuava há três anos na pasta, em Brasília.
As investigações apontam que a propina era cobrada para liberar o repasse de verbas públicas federais oriundas de emendas parlamentares. A compra de um acelerador para radioterapia também foi alvo de cobrança, embora o hospital tivesse atendido os requisitos previstos em lei para obter os recursos e o aparelho
As ações da PF começaram em maio, quando o diretor do hospital em Campo Grande compareceu a polícia para relatar o crime. Com autorização da Justiça, policiais passaram a monitorar a funcionária, que foi presa em flagrante ao ser filmada exigindo a propina do diretor do hospital.
Na Superintendência de Polícia Federal em Campo Grande ela alegou que atuou sozinha e que não há envolvimento de outras pessoas nos crimes. A Polícia Federal acredita que deve concluir as investigações nos próximos 15 dias. A mulher será indiciada por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Participaram da coletiva de imprensa o superintendente da PF, Edgar Marcon, a delegada Kelly Bernardo e o presidente do Hospital do Câncer, Carlos Coimbra.
ASSISTAM A PRISÃO
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