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Em defesa apresentada
ao Tribunal de Contas da União (TCU), o ex-diretor de Abastecimento da
Petrobras Paulo Roberto Costa, que depõe hoje à CPI que investiga esquema de
corrupção na estatal, responsabilizou a presidente Dilma Rousseff pela compra
da refinaria de Pasadena, nos EUA, em 2006.
O documento entregue pelos advogados do ex-executivo, que é um dos delatores da
Operação Lava Jato, lembrou que coube à então chefe da Casa Civil do governo
Lula e presidente do Conselho de Administração da estatal assinar, em 2006, a
aquisição da planta de refino. "É claro e evidente que a decisão de compra
dos 50% da PRSI [Refinaria de Pasadena, na sigla em inglês] foi tomada pelo
Conselho de Administração de 2006, da Petrobrás, assinada pela então presidente
do conselho, Dela Vana Rousseff", afirma a defesa.
Costa é pelo menos o terceiro ex-dirigente da Petrobrás a responsabilizar a
presidente da República pela compra danosa da refinaria, que se revelou um
péssimo negócio, conforme admitido pela ex-presidente da estatal Graça Foster.
O ex-diretor da Área Internacional Nestor Cerveró e o ex-presidente da
petrobrás Sérgio Gabrielli também haviam suscitado ao TCU que todo o Conselho
de Administração da petrolífera - Dilma, inclusive - era responsável pelas
perdas.
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