quinta-feira, 28 de maio de 2015

Diz a jornalista DORA KRAMER:


 

"Por exemplo: de que adianta insistir em pedido de impeachment via Parlamento se está mais do que evidente que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, não dará prosseguimento ao processo, seja por falta de embasamento objetivo ou ausência de interesse político?
Ademais, sejamos francos: se por hipótese remota houvesse o afastamento da presidente antes de dois anos de mandato e fossem realizadas novas eleições, a oposição estaria mesmo interessada em assumir o comando do País do jeito que está?
Por ora, ao PSDB parece soar muito mais agradável assistir ao PT, Dilma, Lula e companhia encontrarem uma saída para a enrascada que eles mesmos construíram. Além disso, as coisas entre os tucanos voltaram a ficar complicadas em termos de ambições presidenciais.
O senador Aécio Neves já não corre sozinho. O governador Geraldo Alckmin constrói seu caminho rumo à candidatura e o senador José Serra começa a se reposicionar. Para os oposicionistas, portanto, melhor o impedimento de fato, na prática, que um impeachment de direito sem efeito."
RESUMINDO: esse é o jogo ...
 
 
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