domingo, 10 de agosto de 2014

Lula, o mito de laboratório - PARTE 3





- Lula combinava as greves com empresários e avisava o Dops.
... não é por menos que Miguel Jorge, um ex-presidente de montadora do ABC, virou ministro de Estado, sob Lula. Desde aquela época o Lula confiava muito nele. E o Miguel era um grande parceiro do papai, que o tinha na mais alta conta. Boquirroto como o país o veio a conhecer, Lula fazia comentário sobre sindicalistas como o falecido Luiz Gushiken, então trotskista da Libelu, depois ministro do Regime Lula. “Um verdadeiro louco incontrolável”, era o tipo de comentario que fazia sobre o líder bancário, que passou a receber atenção especial do Dops com o apelido de “China”. O metalúrgico Edmilson, vulto Alemãozinho era outro que Lula achava "incontrolável". 

E explica: “Se houver uma greve de ônibus, isso mexe com a segurança pública do cidadão diretamente”. A página 23 do livro revela como Lula, presidente da República, inverteu o conceito de informação, se tornando um mestre na contrainteligência, “arte de plantar informações falsas e produzir fatos inverídicos, misturados com uma pontinha de verdade”. E acrescenta: “ A PF de Lula, por obra dele, tem sido insuperável nesse quesito”. 

Voltando ao Lula, informante do Dops. Depois de explicar a categoria de colaboradores usados no Dops – informantes, infiltrados, delatores e os alcaguetas – Tuminha conta: 

- Não tenho dúvida de que a Lei da Anistia acabou abrindo indevido espaço ao peleguismo para uma injusta, falta e oportunista apropriação da história de lutas contra a ditadura. Se soubessem que era informante pessoal de meu pai, Lula estaria morto há muito tempo. (pg51)
Sobre os privilégios do informante Barba, o ex-secretário Nacional de Justiça, de Lula, lembra que só de vez ele aparecia na carceiragem, só marcar presença para os outros presos. 

“Dormia no sofá de couro vinho, no quarto andar do Dops, no Largo General Osório, no centro de São Paulo. Dormia naquela sala em que, em dezembro de 1989, foram apresentados à imprensa os sequestradores de Abílio Diniz. Era a sala de reuniões do diretor”. 


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