sábado, 18 de janeiro de 2014

Cartas em produtos chineses trazem apelos desesperados

Julie Keith, uma mãe do Oregon (EUA), enregelou-se ao encontrar uma carta meticulosamente oculta dentro de um pacote para Halloween “made in China” que ela comprou na loja Kmart.

Grafada num inglês trêmulo, a mensagem imergiu-a num cenário de horror pelo qual ela jamais imaginaria que pudesse passar.

O autor estava preso num campo de trabalho forçado em Masanjia, no norte da China, trabalhando 15 horas diárias durante toda a semana sob o látego de desapiedados guardas.
Se você comprar este produto, por favor, mande esta carta para a Organização Mundial de Direitos Humanos”, leu Julie. “Milhares de pessoas na China, que sofrem a perseguição do Partido Comunista, ficar-lhe-ão gratas para sempre”.

Quanto ao preço que os comunistas pagam por sua liberdade e pela dos demais presos, Zhang diz na carta que é “quase não pagamento”, pois os 10 yuans mensais por ele referidos equivalem a 3,89 reais!

Julie encaminhou ao governo esta carta que era mais um dramático apelo à comunidade internacional para a realidade do regime escravagista chinês encravado na “reeducação através do trabalho”. A reportagem é do influente “The New York Times”

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