domingo, 19 de janeiro de 2014

MAIS UM TRECHO DO LIVRO ASSASSINATO DE REPUTAÇÕES DE TUMA JUNIOR



Minha petição de princípios é a de que o presidente Lula me usou como um fraldão, sumamente descartável. Ele age assim. Alguns cábulas seguram seus desvios orientando, corrigindo e evitando
os abusos. Uns são descartados como fraldas geriátricas. E outros, autores do jogo sujo com ele, ou por ele, desovados como absorventes. É assim que Lula funciona: nunca sabe de nada, nunca viu nada, nunca ouviu nada. Sempre que pode silencia de forma ensurdecedora sobre temas
desconfortáveis para ele e sua gente, usa a tática de se dizer “traído”, mas o verdadeiro Judas nessa história é outro. Quer um exemplo?

Então responda para si mesmo, no silêncio da sua consciência e intimidade, se verdadeiramente acredita que o José Dirceu, sozinho, era o chefe da quadrilha condenada pelo Supremo Tribunal Federal. Aliás, oportuno recordar que, quando eclodiu o escândalo do Mensalão, objeto dessa condenação, o então presidente Lula, em pronunciamento, se declarou traído. Nunca
apontou os traidores. Depois de tudo que se viu e ouviu, pergunto: estaria o ex-presidente no polo passivo ou ativo da traição?


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