The Devil In History é um estudo enciclopédico sobre como a máquina de desinformação soviética e pós-soviética usou aqueles Negris para converter o antigo ódio europeu pelos nazistas em ódio aos EUA, o novo poder de ocupação.
No ano 2000, alguns dos meus antigos colegas da KGB tomaram o Kremlin e transformaram a Rússia na primeira ditadura de inteligência da história.
O livro The Devil in History: Communism, Fascism and Some Lessons of the Twentieth Century, do professor Vladimir Tismaneanu, é o livro definitivo sobre estas duas pestes bubônicas. Extremamente documentado e elegantemente escrito, traz à luz não apenas as semelhanças ideológicas entre fascismo e comunismo mas também os métodos de manipulação semelhantes usados por ambos para criar movimentos de massa destinados a fins apocalípticos.
Eu vivi tanto sob o Terceiro Reich quanto sob o Império Soviético e sei que um mero mortal qualquer que ousasse traçar um mínimo paralelo entre comunismo e nazismo acabaria atrás das grades se tivesse sorte. Os nazistas, indignados, descartavam qualquer relação com o comunismo, do mesmo modo como os comunistas, nervosamente, rejeitavam qualquer comparação com o nazismo/fascismo. Mas não os seus líderes. No dia 23 de agosto de 1939, quando o ministro das Relações Exteriores soviético, Vyacheslav Molotov, e o seu colega alemão equivalente, Joachim von Ribbentrop, se reuniram no Kremlin para assinar o infame Pacto de Não-agressão Hitler-Stalin, Stalin estava eufórico. Ele disse a Ribbentrop: O governo soviético leva muito a sério este novo pacto. Eu posso garantir, sob a minha palavra de honra, que a União Soviética não trairá o seu parceiro. (John Toland, Adolf Hitler (New York: Doubleday, 1976, página 548).
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