De um jeito ou de outro, havia a prática comum do que se conveniou chamar de arrecadação de caixa 2 via desvio de recursos públicos licitados. Dois desses prefeitos, o Celso Daniel e o Toninho, foram assassinados. Os petistas justificam a prática dizendo que o dinheiro não é para enriquecimento pessoal, é para o partido.
Um absurdo! Qual a diferença? É roubo do mesmo jeito; fazer crer nisso é puro estelionato eleitoral. Na administração do Palocci em Ribeirão Preto, houve o escândalo do lixo. São caminhos comuns para desviar dinheiro: contratos com empresas de coleta de lixo, de transporte público.
Certas pessoas contam isso como se fosse um ato de heroísmo: desviar dinheiro público para financiar partidos e atividades políticas. É um assalto! É mais grave que um crime comum, pois faz vítima a sociedade como um todo. Não tem vítima individual, a vitimização é em massa, é coletiva.
Às vezes as pessoas precisam se indignar mais com a causa do que com o efeito. A desculpa é mais vergonhosa que o desvio, se é que podemos dizer assim. Mudaram os paradigmas?
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