Em entrevista a uma das emissoras de TV, na semana passada, para tentar explicar ao país o fracasso da Copa do Mundo fora do campo, que é de inteira responsabilidade do governo petista, o repórter perguntou sobre as obras atrasadas e abandonadas. Dilma, rispidamente, respondeu: "quais obras?". E encaminhou a sua justificativa para, ao final, chamar o povo brasileiro de vira-latas, quando são apenas cidadãos que cobram a entrega do que ela e seu governo prometeram, com um custo que chega a R$ 30 bilhões. Um dinheiro que construiria presídios, escolas, creches e hospitais que tanto faltam neste país.
Ontem, em Porto Alegre, Dilma atacou novamente a inteligência dos brasileiros ao dizer que nem na ditadura o país misturou Copa com política, referindo-se ao mundial de 1970. Em primeiro lugar, aquela Copa não aconteceu no Brasil. Em segundo lugar, os militares não prometeram revolucionar a mobilidade urbana das cidades-sede com trem-bala, VLT, metrô na porta do estádio e um legado inesquecível para a população. Ao contrário de Dilma que criou, até mesmo, um PAC da Copa, mas não entregou nem 50% do prometido. Quem misturou Copa com política, desde o primeiro dia, foi o PT e o seu governo corrupto, sobre os quais recaem as piores acusações de superfaturamento nas obras destinadas ao Mundial.
Cercada pelo grupelho petista formado por Lula, Tarso Genro e outros vagabundos históricos do PT , Dilma acusou a imprensa de espalhar "mentiras e má informação", que estariam sendo criadas pelos adversários. Falou do aeroporto de Guarulhos e de uma goteira que foi noticiada para desqualificar o jornalismo, mas não citou a vergonhosa inundação no aeroporto de Brasília, na última chuva na capital federal. Como sempre, Dilma, Lula e o PT enquadram como inimigos aqueles que simplesmente estão cobrando uma boa gestão, honestidade no uso do dinheiro público e compromissos assumidos diante do país.
O tempo inteiro, na típica arrogância petista, Dilma enumerou tudo o que o PT fez para os pobrezinhos dos brasileiros, como se combater a pobreza fosse uma benesse do seu governo e não uma obrigação. Como se distribuir renda fosse uma esmola e não uma determinação constitucional. Mas o mais revoltante é ver a Presidente do Conselho de Administração da Petrobras, responsável maior pelos maiores desmandos na história da empresa, que reduziram o valor da empresa pela metade e a tornaram a empresa pública mais endividada do mundo, falando que não foi eleita para "alienar" a Petrobras. Fez pior. Botou a nossa maior empresa nas mãos de bandidos e ladrões, que a espoliam diariamente, como noticiado em detalhes pela Imprensa que eles tanto atacam.
Não menos nojento foi ver Dilma Rousseff afirmar que não foi eleita para "jogar a corrupção para debaixo do tapete", quando orienta a sua base a impedir de todas as formas as investigações na Petrobras, que certamente enlamearão o seu nome. E quando o seu partido, o PT, trata corruptos e mensaleiros como heróis nacionais, com membros da sua legenda ameaçando de morte o presidente do STF por fazer cumprir a lei, levando-o a uma precoce renúncia.
A pesquisa Datafolha, publicada ontem, mostrou uma grande desesperança dos brasileiros e que mais de 70% querem mudanças. Apenas 16% acreditam que Dilma possa fazê-las, mesmo sendo ela conhecida por 99% dos brasileiros. De outro lado, 21% creem que Aécio Neves é o nome certo para mudar o Brasil, mesmo que ainda seja desconhecido de 22% da população. Os jovens já dão a vitória para a Oposição no segundo turno. A Oposição já lidera no Sul e Sudeste. As faixas salariais acima de dois salários mínimos já escolhem Aécio no segundo turno. A População Economicamente Ativa (PEA) já mostra um empate técnico nas pesquisas.
Os brasileiros, ao que tudo indica, cansaram de sofrer assédio moral por parte de Dilma Rousseff, que chama cidadãos e cidadãs de vira-latas e de adeptos do quanto pior, melhor, como se eles não tivessem direito à crítica. Uma presidente que não teve sensibilidade e humildade para ouvir o povo que foi para as ruas exigir qualidade do serviço público e uma melhor destinação de recursos. Mas faz lei criando "conselhos populares" formados por pelegos, apaniguados, chupins aboletados em ONGs e movimentos sociais, para substituir o cidadão e enfraquecer a democracia representativa, abrindo espaço para implantar uma ditadura bolivariana no Brasil.
O que temos, hoje, são, sim, dois projetos completamente diferentes. O projeto do PT que olha para o passado e não tem nada a oferecer para o futuro. Um projeto que aterroriza as pessoas, que as ameaça, que as chantageia. O projeto do PSDB, que, há 20 anos, criou os benefícios sociais, acabou com a inflação e fez brotar um novo país. Um país que o PT está arrasando, fazendo a inflação voltar, a dívida pública explodir, os juros irem para a estratosfera e o pior de tudo: acabando com a esperança dos brasileiros em um Brasil melhor, onde o trabalho e não mais a esmola gere riqueza.
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