O fato é nas épocas de crise generalizada, sobretudo da atual pandemia (a) (i) moral como a que vivemos parece que a ordem, a inteligência ou consciência que se encontra por trás da infinita matriz da realidade se obscurece e, muitos ficam esperando não Godot, mas um novo salvador.
Também surgem os planos, as conspirações, inclusive de dominação mundial, assim como as 'profecias' apocalípticas de fim do mundo como se houvesse um determinismo, um propósito deliberado um planejamento dos eventos, dos fenômenos, do mundo socioeconomicopolitico para a escravização do homem. Nesse ponto de vista tudo o que ocorre seria resultado de uma causa teleológica que seria inexorável.
Mas o fim do mundo na teoria freudiana nomeia a catástrofe narcisista pela qual o sujeito retira sua libido dos objetos e volta ao seu eu. A SHOAH (holocausto - catástrofe) - definiu o fim do mundo tal como o conhecemos. Assim, podemos estar no paraíso sem o saber, se consideramos os precedentes de (des) humanidade.
RIVADAVIA ROSA
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