quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Graça Foster/PT será compelida a falar na Justiça dos EUA sobre sociedade Petrobrás-White Martins na Gemini



O Instituto Brasileiro de Ativismo Societário e Governança Corporativa, sediado na Bahia, confirma a intenção de mover ações contra diretores e conselheiros da Petrobras, na Justiça do Brasil e dos Estados Unidos, ainda no primeiro trimestre deste ano que começa. O objetivo é pedir ressarcimento de prejuízos aos investidores por atos lesivos, por gestão incompetente ou por procedimentos societários danosos. O medo no governo é que tais ações contem com o apoio de grandes investidores externos da companhia, como os fundos BlackRock e Aberdeen.





O Instituto baiano também pretende insistir em recursos à Comissão de Valores Mobiliários e também recorrer à Security and Exchange Comission - que fiscaliza o mercado de capitais nos EUA. O foco é denunciar conflitos de interesse entre o maior acionista (a União ou o governo federal) e sua mais importante estatal de economia mista. Diretores e Conselheiros da Petrobras serão denunciados por descumprimento de regras elementares de governança corporativa.







Um caso concreto é politicamente explosivo. No último dia 18 de dezembro, o Alerta Total publicou a matéria “Investidores questionam oficialmente a Petrobras sobre o caso Gemini – investigado pelo CADE”, informando que o Instituto Brasileiro de Ativismo Societário e Governança Corporativa solicitou esclarecimentos à presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, sobre denúncia recebida pelo Instituto contra a Gemini – sociedade formada pela Petrobras (com 40% das quotas) e White Martins (com 60% das quotas) para produzir e comercializar Gás Natural Liquefeito (GNL). A Gemini tem o nome de fantasia GasLocal.

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