A MAV reúne grupos de pessoas treinadas (e pagas!) para agir na internet de acordo com orientações do PT. Elas seguem táticas que não são complexas. Por exemplo, atacar a própria pessoa que tem ideias contrárias (ao invés de contra-argumentar as críticas em si) e acusá-la de servir a interesses da elite, da burguesia, ou de estar contra o povo.
O pensamento do militante virtual petista não é personalizado. Ele obedece ao manual partidário, e se apropria de frases e rótulos pré-fabricados, e não resultados de raciocínios lógicos fundamentados em evidências. O que vale são as verdades oficiais. A obviedade do pensamento genérico sobressai na sua pobreza conceitual e até mesmo linguística o militante virtual quase nunca sabe escrever em português correto.
Outra dica para fácil reconhecimento é a agressividade. O negócio é partir para cima com paus e pedras. No caso, os equivalentes virtuais destas armas, para sufocar com grosseria a liberdade de expressão. É um modo de agir que não é democrático, mas que infelizmente é incentivado pelo partido que está no próprio governo. Pela sua cartilha, criticar é ruim e debates não podem ser incentivados.
Uma das graves limitações da militância petista é que ela não é capaz de converter pessoas que raciocinam. Contra estes, a tática mais primitiva de ataque: derrubar perfis e apagar postagens. Simplório, imaturo, e de forma alguma eficaz ou pensariam que os críticos permaneceriam calados e não voltariam? Há vários exemplos. De qualquer forma, continuam por aí as explicações de como derrubar perfis.
Por outro lado, confetes à vontade para quem paga pelo serviço sujo. No twitter a hashtag #Agnelo_Queiroz transborda de bajuladores. O mesmo ocorre com vários outros políticos nada queridos do público, mas com muito apoio comprado para brilhar na internet.
Informações retiradas do site folhapolitica: Os responsáveis pelo marketing de Dilma na rede estimam gastos de pelo menos R$ 12 milhões de reais para a campanha na internet, este ano. A partir deste mês começam a treinar 1.200 novos militantes. Os líderes escalados pela cúpula do partido terão a missão de recrutar pelo menos 20.000 internautas, com a função de replicadores de conteúdo na internet. Os militantes ganham de R$ 800 a 1.000 por esse trabalho. O objetivo é disparar mensagens que possam atingir até 40 milhões de pessoas em poucos minutos.
A antipática MAV será reforçada neste ano de eleições, mas não é nova. Pode-se concluir (considerando o comportamento do partido) que a militância virtual petista tem sido largamente financiada por dinheiro público. Esperemos, pela sua ignorância, grosseria e inconveniência, que venha a ser um grande tiro no pé de Dilma.
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