A reportagem da Veja resume esse memorial. Segundo Venina Velosa da Fonseca, o sindicalista Geovane de Morais, operador financeiro do PT da Bahia e gerente de Marketing da área de Abastecimento da Petrobras, aquela comandada por Paulo Roberto Costa, contratou irregularmente três empresas. A primeira, "ligada a Lula", foi a Muranno, que recebeu 13 milhões de dólares da Petrobras para divulgar a marca em eventos da Fórmula Indy. Quando a irregularidade foi comprovada e os pagamentos à Muranno foram suspensos, o dono da empresa, Ricardo Villani, ameaçou denunciar o esquema de corrupção. Lula, então, entrou em ação, ordenando o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, a "comprar o silêncio do empresário". Gabrielli repassou a ordem a Paulo Roberto Costa que, por sua vez, acionou o doleiro Alberto Youssef.
As outras duas empresas contratadas irregularmente por Geovane de Morais, de acordo com o memorial de Venina Velosa da Fonseca, não eram ligadas a Lula, e sim a Jaques Wagner. De fato, elas fizeram parte de sua campanha eleitoral para o governo da Bahia. Lula pode mandar comprar o silêncio de um monte de gente, mas o alarido está mais forte a cada dia que passa.diego mainardi
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