segunda-feira, 27 de maio de 2013
A REVOLUÇÃO CAPITALISTA CHINESA
Ferreira Gullar, ex-comunista, mas efetivamente esclarecido e humanista, tem feito uma crítica consistente contra os regimes de tendência comunista.
O comunismo pode parecer um acidente histórico que interrompeu momentaneamente a lei geral de evolução da sociedade, mas na realidade também representou uma tragédia humanitária provocada pela ação (des) humana sem precedentes na História da humanidade.
A China, milenar, para retomar o tempo e o espaço perdido, retomou o capitalismo em seu grau máximo e a seguir nesse ritmo será o novo império.
Em somente duas décadas, entre o final dos anos 60 e final dos anos 80 do século passado, houve na China duas revoluções: a grande revolução cultural, lançada por Mao, destinada a aprofundar o modelo implantada desde 1948 (estatista e coletivista), e depois, no final dos anos 80, a verdadeira revolução na revolução (capitalista), dirigida com mão de ferro por Deng Xiaoping, que abriu impetuosamente a economia chinesa, com ampla participação do capital e das empresas privadas (inclusive brasileiras).
Assim, necessariamente temos que distinguir o sistema econômico do regime político: no capitalismo chinês - capitalismo num ambiente autoritário - com valores asiáticos; o capitalismo de Putin, com seus 'valores russos' (demonstração violenta de poder), o capitalismo de Berlusconi, com seus 'valores italianos' (exibicionismo cômico que se esgotou por si mesmo), o capitalismo de amigos ou macrófago com os (des) valores petistas (de mao a pior...) -, do regime comunista em que o Estado detém a propriedade e os meios de produção, controlando todo o sistema pelo planejamento central, com a adição da censura, restrição à liberdade, partido e ideologia única, sobretudo na área educacional e outras mazelas limitadoras da liberdade e aniquilação da dignidade humana ....
RIVADAVIA ROSA
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