http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=M6ftVCjmn6c
A doutora tem um currículo para 400 talheres. Reproduzo um trecho (em vermelho) da página oficial do Instituto de História Contemporânea (nota: em Portugal, investigadora quer dizer pesquisadora):
Raquel Varela (1978) é investigadora do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa, onde coordena o Grupo de Estudos do Trabalho e dos Conflitos Sociais e investigadora do Instituto Internacional de História Social, onde coordena o projecto internacional In the Same Boat?Shipbuilding and ship repair workers around the World (1950-2010). É coordenadora do projecto História das Relações Laborais no Mundo Lusófono. É doutora em História Política e Institucional (ISCTE Instituto Universitário de Lisboa). É, desde 2011, Presidente da International Association Strikes and Social Conflicts. É vice coordenadora da Rede de Estudos do Trabalho, do Movimento Operário e dos Movimentos Sociais em Portugal.
Convenham! É uma vergonha uma senhora tão preparada ser humilhada, de maneira tão curta e definitiva, por um garoto. Ele a silenciou de forma tão acachapante que, no lugar dela, eu ficaria uns 10 anos em retiro, revendo meus conceitos. Portugal passa por uma crise terrível, mas Martim demonstra que o país tem futuro. Embora ainda jovem, a doutora Raquel demonstra que o país também tem um passado. Que tem de passar.
Aplausos para Martim, o que não espera que outros façam por ele o que ele próprio pode fazer. No Brasil, com a idade dele, a lei considera os adolescentes de tal sorte irresponsáveis que podem sair por aí a incendiar pessoas ou a lhes estourar os miolos. Martim cria, trabalha, ganha a vida. Para desespero da doutora Raquel, que prefere ser uma pensadora sobre a penúria da classe operária. Alguém paga o seu salário. Infiro que são aqueles que ainda trabalham em Portugal porque gente como Martim gera empregos.Por Reinaldo Azevedo
sexta-feira, 24 de maio de 2013
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