O povo que fingiu alegria foi PAGO para o aplauso. Muitas pessoas foram até coagidas no "toma lá dá cá". Outros foram arrastados na base do tapetão mesmo, pegos à laço, como um boi fujão. No palanque autoridades perfiladas trocavam olhares cúmplices e sorrisos exagerados. Havia aqueles que disfarçavam tosse, fingiam falar ao telefone, procurando driblar a sensação de constrangimento pela frivolidade do ato solene.Houve também aqueles que alegaram doença para permanecer em casa e rir escondido ,ou então ,colocar o travesseiro na cara pela sensação de vergonha alheia.
A mulher também fingiu. Fingiu que amava o povo. Fingiu que tinha capacidade e competência para o cargo. Fingiu que o povo não se lembrava mais da campanha presidencial suja , agressiva e imoral que a levara à vitória. Fingiu que não era corrupta. Fingiu desconhecer que mais da metade do povo PENSANTE da nação acreditava que o resultado da eleição fora fraudado.Fingiu que seus ministros gostavam dela, como eles também fingiam que ela gostava deles. Fingiu que não estava sendo processada por corrupção em outro país.Fingiu que era presidente, presidento ou presidenta, no final, fingir tanto ou tanta dava no mesmo.
A farsa estava perfeita.Impecável, diria. Os jornalistas também fingiram bem. Viram o que "eles" desejavam que vissem e escreveriam o que "eles"desejavam que escrevessem e , com isto, garantiriam o salário do fim do mês e o pagamento da
conta de luz , de água... A criança que poderia GRITAR que a tal mulher estava nua fora PROVIDENCIALMENTE desaparecida como aqueles outras crianças das ruas do Ceará por ocasião da Copa do Mundo.
Nem os estúdios Disney ou a METRO FARIAM MELHOR que JOÃO SANTANA.
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