segunda-feira, 23 de março de 2015

Escravo cubano do “Mais Médicos” fala ao blog sobre sequestro de parentes e ameaças dos vigias da ditadura: “Somos tratados como propriedade do governo”


Com a cumplicidade da presidente Dilma Rousseff, que finge lutar por democracia e liberdade, a ditadura cubana está ameaçando desde janeiro cassar o diploma de profissionais do programa “Mais Médicos” que insistirem em manter seus familiares no Brasil. Em outras palavras:

Para evitar deserções, os irmãos Castro querem sequestrá-los e mantê-los como reféns.


A Folha informa neste sábado (21) que “outra forma de pressão tem sido reter em Cuba o médico que sai de férias (e que precisa obrigatoriamente gozá-las na ilha). Ele só poderá retornar ao Brasil se, antes, o parente voltar para a ilha”.

Eu conversei a respeito com um médico cubano, que estipulou a condição comum aos denunciantes do programa: “Peço que o nome não seja revelado, nem o município, nem os parentes, porque eles têm todos os dados e vão reconhecer. Passei muita humilhação pelo governo cubano. Se vocês citam os nomes, eles vão saber que fomos nós que falamos.”

Funcionários a serviço da ditadura tentaram convencê-lo a mandar parentes de volta a Cuba. Direta ou indiretamente, segundo ele, todos os profissionais foram avisados.

Veja suas declarações a este blog para entender como Dilma segue na luta pela ditadura:

“Se a família não voltasse em 30 dias, os médicos seriam desligados. Deram uma data até 31 de janeiro [mas a notícia vazou]. Até agora não fomos expulsos, mas ainda estamos esperando.”

“Temos vários assessores que trabalharam para o governo de Cuba. Quando Cuba precisa ameaçar, eles nos ameaçam. Eles ganham um salário muito superior ao nosso, que é repassado a eles do nosso salário.”

http://veja.abril.com.br/…/escravo-cubano-do-mais-medicos-…/

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