sábado, 21 de março de 2015

Quando Deus não existe, tudo é permitido






A análise do marxismo, a experiência histórica – os fatos reais conferem empiricamente, sobretudo em nosso tempo, com as mazelas trágicas impostas pelo marxismo-leninismo erigido a “religião laica” com seus dogmas e sua má fé. É a marca das bestas.





Waldo Luís Viana*



Tudo começa com a falta de Deus. Não há caridade, espírito comunitário, empreendedor e valorização do indivíduo. Em lugar de Deus vem outra fantasmagoria, o tal “homem social” e o culto à personalidade. Um Lênin, um Stálin, um Pol Pot, um Mao Tsé Tung, um Fidel Castro, um Chávez e até um pobre semianalfa como o Lula.

Todos eternizados como chama acesa em lugar de Deus, que, ao dizer de Dostoiévsky, quando não existe, tudo é permitido. Em lugar do Supremo, a revolução; em lugar Dele, o culto à personalidade. Chávez precisava existir para que Maduro pudesse assumir. Dilma existe porque Lula é seu mentor e chefe...

É um paradoxo: onde se dignifica o homem social, para apoia-lo é preciso cultuar um indivíduo como se fosse deus. Na verdade, institui-se uma caricatura idiota de demiurgo. Todos os que tentaram substituir Deus transformaram-se em déspotas sanguinários ou assassinos. No caso brasileiro, no entanto, nem se chegou a tanto, porque nosso demiurgo é carnavalesco, apenas um reles cachaceiro. Seria até bom para eles que Lula perdurasse para sempre como condutor, além da caninha 51. Mas, infelizmente, não é assim...

Os homens não sobrevivem ao cruel socialismo e o socialismo não sobrevive quando acaba o dinheiro dos outros! Pobre câncer que arrefece as ambições amargas de quem pensa que pode assumir o lugar de Deus...

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