O grande problema desses aloprados da esquerda brasileira é que partem do preconceituoso raciocínio de que tudo que é feito por alguém de esquerda, é compreensível e perdoável, enquanto que quando o protagonista é alguém que eles "carimbam" como de "gente da direita", não vacilam em "cair de pau". Na visão doentia dos esquerdopatas, um sacripanta como Cesare Battisti, embora tendo sido legalmente condenado na Itália, apenas por seus crimes ter "favorecido" a esquerda, passou rapidamente a ser "venerado" como um perseguido político, ao contrário, por exemplo, de qualquer militar brasileiro, que no exercício de sua função, tenha abatido, mesmo que em combate franco, algum guerrilheiro no Araguaia, pois será imediatamente tachado de "assassino frio e covarde". A "teia de proteção" usada para defender esses esquerdopatas chega às raias do absurdo, fazendo inclusive com que alguns dos que foram presos políticos nos anos de chumbo da ditadura militar, e caracterizaram-se por "dedurar" seus "companheiros luta", com o forma de ganhar privilégios carcerários. É o que aconteceu com um prestigiado comunista recifense, que mesmo denunciado como "dedo-duro" pela imprensa, em matérias veiculadas nos idos de 1980, continuou acobertado pelo "espírito de corpo" que protege militantes da esquerda, estando inclusive hoje em dia "aboletado" em uma "mamata" legislativa, depois de passar alguns anos em um confortável cargo executivo. Nesses casos, os esquerdopatas preferem acreditar na cômoda versão de que todas a "deduragens" teriam sido obtidas sob tortura, e que, naquele tempo, o único "cabra safado" foi o cabo Anselmo. Quanto cinismo!
Júlio Ferreira
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