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"A Imprensa, em vez de ser um sacerdócio, tornou-se instrumento de partidos; de instrumento passou a comércio; e, como todos os comércios não tem lei nem rei. Todo jornal é um bazar que vende ao púbçico palavras da cor que ele quiser. Se existisse um jornal de corcundas, provaria noite e dia a beleza, as vantagens e a necessidade de corcundas. O jornal já não é feito para esclarecer, mas para adular opiniões. Por isso, daqui a algum tempo, todos os jornais serão covardes, hipócritas, infames, mentirosos, assassinos; vão matar idéias, sistemas, homens, e por isso mesmo vão prosperar. Terão a vantagem de todos os entes abstratos: o mal será feito, e não haverá culpados"
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