domingo, 5 de maio de 2013

O PT, se fosse um ser vivo (não fossilizado), seria a encarnação da infelicidade. Da mesquinharia. Da inveja. Da doença.

REYNALDO ROCHA
A ira está na gênese do PT.
 

Se antes esta ira tinha aos olhos de muitos algo de santa, pelo inconformismo com a ditadura, hoje somente se mostra como fruto do sectarismo e inadequação a um ambiente de liberdade.
O PT nunca foi propositivo. Não se manifestava sobre o que pretendia fazer. Defendia ideias suficientemente amplas para nunca se comprometer com nenhuma.
Sempre se definiu como um partido “contra”. E ser contra algo é mais fácil do que ser a favor de ideias efetivas e possíveis.
O PT nunca soube construir. Especializou-se em destruir.
 


Quando copia, precisa destruir o passado para sentir-se dono do presente.
A formatação sem nenhum estofo intelectual, teórico ou político (na essência do termo) transformou o partido numa federação de grupelhos que disputam a hegemonia e uma espécie de campeonato de radicalismo. Assim, prescinde de oposição.
Só estão unidos quando precisam ser CONTRA os que lhes atravessam o caminho. Seja um partido político, um poder republicano ou o fato de a terra ser redonda…
 


O Poder Judiciário insiste em prender e condenar bandidos? O PT indica ministros! Os indicados não são cúmplices dos ladrões? Que se retire poder o Judiciário e que este seja controlado por companheiros, que são CONTRA o estado de direito.
As oposições querem criticar o governo? Que se criem condições para que o PT tenha 70% (isso mesmo!) do tempo de TV na próxima campanha presidencial (às oposições restam os outros 30%) para que todos aprendam que ser CONTRA é monopólio do petismo. O PT é contra tudo e todos que não se submetem


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