sábado, 1 de fevereiro de 2014

EXPLICAÇÃO DO CINISMO DA ESQUERDA- RIVADAVIA ROSA





O duplo discurso – propositalmente contraditório e indicativo da linguagem stalinista é muito bem simbolizado na linguagem orwelliana – novilíngua (GEORGE ORWELL - 1984) – que é uma forma de corrupção da linguagem, do significado das palavras e das instituições (a mente e o corpo já estão corrompidos, é claro). Na novilíngua, por exemplo - Ministério da Paz, significa guerra; fartura - fome; amor - perseguição, tortura ..., assim como imoralidade, improbidade administrativa e corrupção política – negociação; liberação de verbas, prebendas, mimos e outras trocas de favores políticos mediante o uso de dinheiro público – articulação política ou simples composição da base.

Assim, a (in) governança do duplo discurso (bipolaridade) – configura uma nova/nueva patologia sociopolítica criminosa do século XXI, estruturada segundo o modelo societas sceleris (mafioso) – que quando na oposição opera como grande inquisidor, acusador radical, detentor do monopólio da ética na política e defensor intransigente da democracia, dos direitos humanos ...; porém - no governo/poder praticam exatamente aquilo que condenavam, só que de forma sistemática e organizada.

Essa conduta cínica e hipócrita – atualmente é conformadora dos demagogos e populistas, cujo discurso auto intitulado ‘progressista e politicamente correto’, fortalecido e ilustrado pelo stalinismo, propositalmente contraditório, é muito bem simbolizado/identificado na novilíngua orwelliana como uma patologia não só de corrupção da linguagem e das instituições, mas também da própria mente.

Observe que na área de (in) segurança pública - as mudanças vitais para a sociedade eram e são sempre bloqueadas por uma concepção desmedida e facciosa dos chamados direitos humanos, resultando em inequívoca proteção aos criminosos, como se fossem os únicos titulares de direitos humanos ilimitados, quando os direitos humanos, exatamente por serem direitos, não são absolutos, são limitados. Além disso, a leniência leva as autoridades da vida pública a ignorar que cada cidadão tem também deveres sociais, cujo descumprimento deve ter como consequência as correspectivas sanções, para desestimular o perverso relativismo jurídico.

E, nós 'acá, cidadãos eleitores contribuintes presos na “armadilha hobbesiana”, vigente nas sociedades sem Estado.

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