"Quem lê a Folha? Por acaso é o morador de rua? Quem sabe o miserável que depende de esmolas e vive em uma pocilga qualquer? Não, né? O público-alvo da Folha não é exatamente o pessoal “sem-teto”, certo? Então por que o jornal contratou como colunista o líder do movimento, Guilherme Boulos? A quem ele se dirige em suas colunas? Responder essa simples pergunta é suficiente para fazer o “encanto” de parte das elites com o MTST desmoronar…(...) O narcisismo e o poder podem ser drogas mais poderosas do que o dinheiro. A sensação de ser um redentor, um profeta, é um entorpecente e tanto. Como diz Reinaldo Azevedo: “Ele nos devolve ao refinado Iluminismo francês. Os seus sem-teto são os ‘sans-cullotes’ das fantasias jacobinas –que são, desde sempre, fantasias… burguesas!” Bota burguesas nisso! O povo trabalhador não tem tempo para viver de “protestos” e invasões, não pode se dar ao luxo de brincar de revolucionário praticando crimes. Precisa… trabalhar! Boulos fala a uma elite culpada, covarde, em busca de emoção, aventura, algo que a tire de seu tédio ou seu sentimento de culpa por suas posses. É o sintoma de uma época doente, pusilânime, medrosa, hipócrita. Por isso Boulos é colunista da Folha, e não do Povo. http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/cultura/reinaldo-azevedo-descasca-o-mito-mtst-e-sobra-so-o-miolo-da-hipocrisia-burguesa/
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