Jovem que teve namorado 'roubado' por Sininho relatou articulações dos mascarados e revelou uma tentativa de incendiar a Câmara
RIO - Uma traição amorosa na cúpula da organização rotulada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público de quadrilha armada ajudou os investigadores a apurar como agia o grupo responsabilizado pelo comando dos protestos violentos que ocorreram no Rio a partir de junho de 2013.
Líder dos manifestantes, Elisa Quadros Pinto Sanzi, a Sininho, é acusada em depoimento de ter "roubado" o companheiro da ativista Anne Josephine Louise Marie Rosencrantz. Em represália, a traída relatou à polícia as articulações e os atos praticados pelos mascarados, como a tentativa de incendiar a Câmara de Vereadores.
Na época em que começaram os atos violentos nos protestos, a declarante viu Sininho mandando manifestantes buscar três galões de gasolina. (...) Viu Sininho subindo a escada da Câmara e alguns manifestantes atrás dela carregando os três galões, de aproximadamente dez litros de gasolina. Alguns manifestantes comentaram que a atitude de Sininho poderia fazer com que eles fossem presos, que isso não havia sido combinado pelos manifestantes.
Ainda de acordo com o depoimento, já tinha manifestante tacando coquetéis molotov na Câmara e que os galões de gasolina também seriam utilizados para incendiar a Câmara.
Game Over e outros manifestantes ficaram contra Sininho e mandaram retirar os galões da Câmara, diz a depoente. Ao final do depoimento, Anne Josephine detalha as funções e o comportamento dos manifestantes apontados pela Polícia Civil como líderes da organização. Afirma ainda ter presenciado o consumo de drogas, como cocaína, pelos manifestantes.
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