Vamos ter claro: essa crise é o resultado direto da insuficiência de recursos do governo federal para a Saúde, sob a gestão do PT.
Em 2002, quando encerrou-se a gestão Serra/Barjas no Ministério da Saúde, o governo federal era responsável por 52,8% do financiamento da saúde pública e o conjunto de Estados e Municípios pelos restantes 47,2%. Dez anos depois, o Ministério da Saúde reduziu sua participação para 44,6% (redução de 8,2 pontos percentuais), exigindo uma maior participação dos Estados e Municípios que passaram a responder por 55,4% de todo o financiamento da saúde pública.
Diante da queda da participação federal no financiamento do SUS, as Tabelas de Valores de cirurgia e internações hospitalares, de responsabilidade federal, não foram reajustadas de forma adequada, provocando grande defasagem entre custos hospitalares e remuneração do SUS. Isso tem causado grandes déficits financeiros em todas as Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do País. O valor total da dívida da Santa Casa de SP é de R$ 400 milhões, hoje. A dívida de curto prazo, que mais aflige, é de R$ 50 milhões.
No ano passado encaminhamos projeto ao Congresso prevendo a recomposição gradual do financiamento federal a Saúde Publica no Brasil. Essa possibilidade será também fortalecida pela melhora na gestão do setor, que se deteriorou gravemente ao longo dos doze anos do PT no governo, devido as praticas de loteamento político e corrupção, alem da notável ausência de prioridades na utilização dos recursos disponíveis.
Para o Brasil mudar, a Saúde precisa mudar!
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