quinta-feira, 23 de junho de 2011

QUE DEUS NOS SALVE DESTES MONSTROS ESQUERDISTAS



Não vejo da parte dessa gente perseguida, que militava em grupos comunistas e terroristas, nenhum ato de reflexão ou sentimento de culpa. Pelo contrário, eles se locupletam pela causa que defenderam. E justificam os sequestros, assaltos a bancos e assassinatos, em nome de uma lógica rasteira. Escuto de um indivíduo, em depoimento ao SBT, os seguintes termos: “- Sequestramos pra salvar vidas!” ou então “matamos por uma boa causa”. E mais: “-Assaltamos um banco, porque os banqueiros apoiavam a ditadura”. Na perspectiva deste indivíduo, apontar armas contra civis num banco ou explodir bombas para despedaçar civis ou soldados rasos de guaritas, que nada tinham a ver com a política de sua época, são apenas males necessários de uma causa maior. A terminologia genérica, abstrata das vítimas, no sentido de impessoalizá-las, escamoteia a frieza psicótica da guerrilha de esquerda de eliminar pessoas reais. Quando neste meio alguém fala em “erro”, nunca o é em termos morais, mas políticos, táticos. O “erro” da guerrilha não é matar ou explodir pessoas ou assaltar bancos, sequestrar e aterrorizar a população civil. O “erro” essencial da guerrilha, na cabeça de seus ex-militantes, é pelo fato de terem tão somente perdido a guerra. Não importava se milhares ou milhões de pessoas inocentes iriam morrer. Não importava se o Brasil caísse numa ditadura ao modo de Mao Tse Tung ou Stálin. A causa abstrata vale mais do que cidadãos de carne e osso. E os mesmos extremistas que hoje falam de tortura e defesa dos “direitos humanos”, na mídia, nos jornais ou nas câmeras de uma novela, negam a humanidade para aquelas pessoas que foram vítimas de seus crimes.

Imagina que escândalo seria se algum militar afirmasse que torturava guerrilheiros e terroristas para salvar milhões de brasileiros do comunismo? Por mais que a repressão política tenha sido um expediente terrível, mas necessário, para combater a guerrilha, nenhum militar se gaba das práticas de tortura. Nem mesmo aqueles que viveram no regime ou fizeram parte dele. A recíproca, no entanto, não é verdadeira. Os militantes esquerdistas que choram podem se envaidecer de seus crimes. Falsificam a memória histórica e contam uma versão unilateral dos fatos, para ludibriar as novas gerações. Eles até se indenizam por isso. E a grande maioria dos chorões que odeia o regime militar, defendia algo pior para o Brasil. A ditadura comunista, que em toda a história do século XX, matou centenas de milhões de pessoas em todo o mundo, não parece fresca demais na memória da população. Tal como nas ações terroristas de esquerda, sua história também é ocultada.

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