sexta-feira, 5 de outubro de 2012

A solução petista é simples: se não dá pra "mudar de verdade", troca-se o critério de avaliação.





Nova classe média inclui ao menos 50% das famílias em favelas do país
Pelo menos metade das famílias que moram em favelas e ocupações no Brasil pertence à nova classe média, segundo levantamento do G1 com base em dados sobre renda do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números apontam ainda que quase 5% dessa fatia da população estaria na classe alta.

A Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República considera classe média famílias "com baixa probabilidade de passarem a ser pobres no futuro próximo", com renda per capita entre R$ 291 e R$ 1.019 por mês. No total, estima-se que o Brasil tenha 104 milhões de pessoas na classe média, o que representa 53% da população. Segundo os critérios da secretaria, quem vive com mais de R$ 1.019 por mês pertence à classe alta.

Em 2010, de acordo com o IBGE, 11.425.644 de brasileiros (6% da população) moravam em aproximadamente 3,2 milhões de domicílios nos chamados aglomerados subnormais – favelas, invasões, grotas, comunidades, baixadas ou vilas. Conforme estimativa traçada pelo G1, em pelo menos metade dessas residências (1,6 milhão de domicílios) a renda per capita (por pessoa) registrada enquadraria as famílias na classe média.

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