"Lutei pela democracia e fiz dela minha razão de viver" - assim José Dirceu reagiu, defendendo-se da condenação pelo Supremo. Como assim? Quando um democrata, ao ser deportado, pediria asilo político num país comunista? Esse mesmo país, Cuba, que estava armando e treinando brasileiros dos grupos guerrilheiros à época da ditadura?
E como esse mesmo democrata, usando palavras do ministro Celso de Mello, participaria de esquema que "fere as regras do Estado de Direito e a essência da democracia, (...) quando ao comprar partido e políticos frauda a vontade do eleitor, asfixiando o exercício pleno da oposição política, sem a qual não existe democracia"?
Dirceu pode-se dizer tudo: socialista, comunista, badernista, mas democrata, tenha dó!
Myrian Macedo


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