Duas informações importantes em relação a fraude eleitoral ocorrida na Venezuela na eleição presidencial de 14 de abril. O problema é tão grave e evidente que permanece sendo o principal assunto entre os venezuelanos. Passados quinze dias do pleito, a fraude eleitoral é o tema principal não só pelas redes sociais, mas também na grande mídia venezuelana, ou pelo menos, aquele diminuto número de jornais que ainda não está sob o controle da tirania chavista.
O Comando Simon Bolívar, entidade da Oposição venezuelana criou uma home-page na internet onde fez a publicação de um dossiê que lista as principais irregularidades ocorridas durante a eleição nesse país de 28 milhões de habitantes e que detém a maior reserva de petróleo do mundo, sendo o maior exportador desse insumo.
Neste domingo o conceituado diário de Caracas, os jornal El Universal, um dos maiores e mais influentes da Venezuela, traz uma entrevista com o engenheiro Alfredo Weil, diretor da EsData, uma organização civil que reúne principalmente professores universitários e cientistas e técnicos de alto nível. A EsData dedica-se à defesa do voto na Venezuela. Weil também é um ex-diretor do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela.
Nesta entrevista, cujo preâmbulo transcrevo no original em espanhol abaixo, com link para leitura completa, Alfredo Weil afirma apesar de uso truculento do aparelho estatal por Nicolás Maduro e seus acólitos, o candidato oposicionista Henrique Capriles venceu a eleição com 52% e uma diferença de 4 pontos. Neste caso Maduro foi transformado em presidente da Venezuela na marra, isto é, em decorrência de uma fraude escandalosa.
Entretanto, a denominada "comunidade internacional" continua de bico fechado tendo como cúmplices a maioria da grande imprensa internacional e 99,9% dos jornalistas.
Quem acompanha os veículos da grande mídia brasileira podem constatar o que declino aqui. Nenhum grande jornal, nenhuma grande TV, como a Rede Globo, por exemplo, dedicou-se a fazer uma reportagem investigativa de fôlego a respeito desse golpe ocorrido na Venezuela. Na verdade estamos perante um golpe de Estado que se utiliza do sagrado direito do voto livre e universal para manter no poder uma camarilha comunista. A democracia é esfacelada num dos principais países da América do Sul e a grande mídia simplesmente ignora. E quando não ignora é para produzir matérias que procuram de forma sórdida revestir de legalidade um embuste. As exceções existem e todos que lêem este blog sabem quais são. Mas olha que dá quase para generalizar, tal é o alinhamento dos jornalistas e seus veículos a esse comunismo do século XXI, alcunhado na Venezuela, para dissimular, de "revolução bolivariana".
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