TURISMO PREDATÓRIO E INDESEJÁVEL.

Qualquer pessoa que entra num país civilizado vai ouvir algumas perguntas de praxe: - Em que hotel o senhor vai se hospedar?, - O senhor tem vôo de volta marcado?, - Veio a trabalho ou a passeio?. São cuidados para evitar invasores, predadores, gente que não interessa ao bom andamento do país. E no Brasil? No Brasil, não.

 É visto por certos "hermanos" como a Casa da Mãe Joana, onde tudo pode e nada se pune. Assim é o turismo argentino para nessa Copa. Milhares de torcedores da pior qualidade que invadiram o país nos seus carros, trailers e motor homes, sem ingressos para os jogos, sem reserva de hotel. 

Entopem as estradas, dirigem feito loucos, não respeitam limites de velocidade, causam acidentes, não pagam multas. Quando chegam, os governos locais gastam nosso dinheiro para aloja-los nos sambódromos e parques públicos transformados em campings urbanos improvisados. E que divisas nos trazem? Nenhuma. Consomem água e luz, desfilam com toalhas na cintura como se estivessem numa pensão de quinta. Não gastam com hotel, não dão gorgetas, não prestigiam restaurantes, fazem suas churrascadas ao ar livre e deixam uma montanha de sujeira por onde passam para a gente limpar.

Quebram cadeiras nos estádios, infestam as Vilas Madalenas com seu barulho insuportável, arrumam brigas e atulham as ruas
de garrafas de cerveja, únicos e parcos gastos feitos por aqui, e deixam urina nas ruas como gorgeta. O Governo Argentino deixaria os brasileiros se comportar assim lá? Quem paga o custo dessa invasão? Nós, brasileiros transformados em idiotas patrocinadores da incivilidade importada. Esse tipo de turista devia ser barrado na entrada mas não há controle sobre os hermanos predadores e indesejáveis. Pior, se a seleção argentina ganhar a Copa vai servir politicamente ao governo desastroso do seu país.

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