segunda-feira, 24 de agosto de 2015

O cinismo e a hipocrisia são os métodos por excelência dos esquerdistas




 RODRIGO CONSTANTINO

Um exemplo para o leitor compreender melhor do que falo: o blogueiro de cinema, fazendo cara de coitado, disse que eu havia ofendido Verissimo por escrever um artigo o acusando de canalhices. Só um detalhe ignorado pelo “bom rapaz”: foi Verissimo quem havia ofendido, antes, milhões de brasileiros decentes e honrados que saíram às ruas para protestar contra um governo corrupto, comparando-os a cães vira-latas. Ou seja: se você usa uma coluna num dos maiores jornais do país para acusar todos os antipetistas de “vira-latas”, você é nobre; mas se você chama isso de uma canalhice, você é um agressor raivoso!

 Chamar um canalha de canalha não só não é ofensa, e sim a constatação de um fato, como sequer surte efeito: o canalha não liga. Só pessoas decentes se importam com a infâmia, a difamação, os rótulos pejorativos. Por isso a esquerda apela tanto para eles. Por isso todo opositor do esquerdismo é logo tachado de “fascista”, de “racista”, de “reacionário” e de “preconceituoso”. Pois é a forma que os esquerdistas encontram para calar o debate, para intimidar o outro lado, para ofender quem se ofende com tais rótulos, por não ser nada disso.

É por esse mesmo fenômeno que vemos gente, como o próprio blogueiro de cinema, enaltecendo terroristas comunistas enquanto fala de paz e amor. Vemos gente defendendo a ditadura cubana enquanto prega a democracia. Vemos gente condenando a corrupção enquanto vota no PT. São tantas contradições, tanta incoerência, que não dá mais para acreditar em engano genuíno. Trata-se, sem dúvida, de um desvio de caráter.






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