Em
emocionado depoimento à Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional
(CRE), nesta quinta-feira (7), a ativista Lilian Tintori criticou duramente o
regime chefiado pelo presidente Nicolás Maduro, da Venezuela, e pediu ao Brasil
que “se levante e alce sua voz e para ajudar cada venezuelano a levantar as
bandeiras da democracia e dos direitos humanos”.
Esposa
do líder de oposição Leopoldo López, ela estava acompanhada de Mitzy Capriles,
esposa do prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, e de Rosa Orozco, que teve uma
filha assassinada durante manifestação contra o governo em Caracas. Leopoldo
López está preso há mais de um ano. Também está na cadeia o prefeito de
Caracas.
— O
mundo inteiro sabe que na Venezuela não se vive em uma democracia. Mais de 80%
dos venezuelanos pedem mudança. Necessitamos de ajuda dos países da região —
disse Lilian na abertura da audiência pública promovida pela comissão, que
contou com a presença de diversos deputados e foi realizada no auditório 2 da
Ala Nilo Coelho, mais amplo que o reservado às reuniões ordinárias do
colegiado.
Além de participar da audiência, as duas esposas
seriam recebidas pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, e pelo presidente
do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowsky. Mas não conseguiram marcar
encontro com a presidente Dilma Rousseff.
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