terça-feira, 12 de maio de 2015
É o império vermelho atacando ...
China tenta comprar a América Latina, mas atrás dos milhões vem os grilhões
Presidente chinês Xi Jinping cumprimenta
a presidente de Costa Rica Laura Chinchilla
Luis Dufaur
Desde o ano 2000, a China comunista aumentou mais de 20 vezes seu comércio com a América Latina, calculou o jornal El País, de Madri.
Como se isso fosse pouco para as ambições hegemônicas do socialismo chinês, no discurso de inauguração da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) em Pequim, o presidente Xi Jinping falou de um novo ponto de partida para construir una visão estratégica de longo prazo no relacionamento com o continente latino-americano.
Em função disso, ele anunciou um investimento de 250 bilhões de dólares na região na próxima década. Como se a China não estivesse à beira de um colapso financeiro que poderá arrastar todo o planeta.
Mas ideologia é ideologia, independente do bom senso, e as instruções do fundador do comunismo chinês devem ser executadas, ainda que à custa da vida de 300 milhões de chineses, segundo o próprio Mão Tsé-Tung.
A China comprou importante parte da dívida externa da Costa Rica, onde criou o Instituto Confúcio. Também construiu um estádio de futebol com tecnologia avançada, com o qual o país só podia sonhar.
O estádio custou mais de 100 milhões de dólares e foi inaugurado em março de 2011 com um jogo simbólico entre as seleções da China e da Costa Rica, que acabou num diplomático empate.
Na Nicarágua, a China passou a ser a parte principal, porém dissimulada, do projeto faraônico de construir um canal transoceânico que faça a competência ou até supere o Canal de Panamá.
Brasil: protestos contra os danos da penetração econômica chinesa no País.
Xi Jinping não quer cometer o mesmo “erro” e pretende apagar os efeitos da conquista e da evangelização luso-espanhola. E para isso prepara uma nova evangelização sob o signo da foice e do martelo, com os “evangelhos” de Marx, Lenine e Mão Tsé-Tung.
A velha Teologia da Libertação não consegue levantar voo, ainda que galináceo, nem com importantes apoios no Vaticano. Porém, os movimentos, partidos e políticos “bolivarianos”, que se dizem patriotas e nacionalistas, aguardam de joelho em terra o novo descobridor.
Ele vem prometendo bilhões. No entanto, nos refolhos das promessas chegam dissimuladas as botas e os fuzis que chacinaram mais de cem milhões de chineses e os grilhões que escravizaram o povo mais numeroso da terra.
Quando os chineses perceberam o Leviatã socialista e tentaram reagir, era tarde demais.
Será que o socialismo latino-americano do século XXI, a mídia e/ou a CNBB não sabem nada disso?
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