quinta-feira, 7 de maio de 2015

Paulo Roberto Costa responsabilizou a presidente Dilma Rousseff pela compra da refinaria de Pasadena, nos EUA, em 2006.


Em defesa apresentada ao Tribunal de Contas da União (TCU), o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, que depõe hoje à CPI que investiga esquema de corrupção na estatal, responsabilizou a presidente Dilma Rousseff pela compra da refinaria de Pasadena, nos EUA, em 2006.
O documento entregue pelos advogados do ex-executivo, que é um dos delatores da Operação Lava Jato, lembrou que coube à então chefe da Casa Civil do governo Lula e presidente do Conselho de Administração da estatal assinar, em 2006, a aquisição da planta de refino. "É claro e evidente que a decisão de compra dos 50% da PRSI [Refinaria de Pasadena, na sigla em inglês] foi tomada pelo Conselho de Administração de 2006, da Petrobrás, assinada pela então presidente do conselho, Dela Vana Rousseff", afirma a defesa.
Costa é pelo menos o terceiro ex-dirigente da Petrobrás a responsabilizar a presidente da República pela compra danosa da refinaria, que se revelou um péssimo negócio, conforme admitido pela ex-presidente da estatal Graça Foster. O ex-diretor da Área Internacional Nestor Cerveró e o ex-presidente da petrobrás Sérgio Gabrielli também haviam suscitado ao TCU que todo o Conselho de Administração da petrolífera - Dilma, inclusive - era responsável pelas perdas.

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