domingo, 31 de outubro de 2010

TROPA DE ELITE DOIS



Agora a temática é a ligação entre membros policiais que compõem milícias, praticam crimes, são peritos em assassinatos e extorsões, vivem como milionários e são os principais cabos eleitorais do governador do Estado. Toda a estrutura de poder de Estado está podre e comprometida com os novo Ginés de Pasamonte tupiniquins.


O personagem do Capitão Nascimento, agora tenente-coronel, percebe a dimensão apocalíptica dessa constatação no seu próprio drama pessoal. O Mal é o próprio Estado, que é a cabeça de todo o crime organizado.

À trágica percepção da banalidade do Mal praticada pelo Estado se coloca o indivíduo diferenciado, íntegro, portador das virtudes. Só ele pode confrontar e eventualmente vencer a Hidra do Estado. Grande percepção da película, a mesma que vem de Platão.


O sobrevôo da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e a narrativa em off sugerindo que é ali a cabeça da Hidra, na cena final, politizou de vez o filme. O que estamos a ver nestas eleições?


Nossos modernos galeotes, os antigos guerrilheiros, que eram prisioneiros trinta anos atrás, foram agora transformados em poderosos do Estado e até mesmo estão disputando a eleição presidencial. O caso de Dilma Rousseff é emblemático: a guerrilheira, que tantos crimes cometeu e pelos quais foi apenada pela Justiça, posa agora de respeitável candidata à Presidência da República. É a síntese do filme.


 Não devemos esquecer-nos das vítimas dos terroristas de outrora e devemos também lembrar-nos das vítimas mais recentes, como Celso dANIELas muitas testemunhas do seu caso, caçadas uma a uma como animais e mortas nas esquinas tétricas da PERIFERIA
GRANDE FILME

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