skip to main |
skip to sidebar
Óleo de proba Luiz Inácio da Silva, que continua como foragido da imprensa para não explicar os escândalos de corrupção em que se envolveu, direta ou indiretamente, não perdeu a petulância típica de um ditador que usa a ilegalidade para manter-se no poder a qualquer custo. Lula, que acredita ser a derradeira salvação do universo, não sabe lidar com o contraditório, mesmo que provas incontestes mostrem o tamanho do estrago produzido no País ao logo da última década.
Durante o evento de comemoração dos dez anos do PT no poder central, Lula, como se fosse um misto de capitão hereditário com Al Capone, rebateu discurso feito pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) horas antes no plenário do Senado. O tucano disse que o PT deveria ter autocrítica e humildade, mas aproveitou para desfiar uma lista de treze erros do partido. Na verdade, Aécio fosse minimalista, pois errar e envolver-se em casos de corrupção são as duas especialidades do partido.
Em seu discurso diante da companherada, no Parque de Exposições do Anhembi, em São Paulo, Lula abusou da arrogância e disparou: Um dos possíveis adversários nossos em 2014 fez um discurso tentando mostrar os 13 erros do PT. É uma coisa muito interessante, porque vai permitir que nossos senadores sintam prazer de ser senadores debatendo com eles (da oposição).
Lula é a personificação da arrogância quando se sente acuado, pois acredita na tese de que a melhor defesa é o ataque. Responsável pelo período mais corrupto da história nacional, o ex-metalúrgico corre o sério risco de ser alcançado pela Justiça por causa do depoimento de Marcos Valério Fernandes de Souza, que ao procurador-geral da República acusou-o de ter participado diretamente do caso do Mensalão e de se beneficiar do dinheiro criminoso que foi movimentado pelo esquema de compra de parlamentares.
Eu não vou responder a eles, eles podem se preparar. Eles podem juntar quem eles quiserem, porque se eles têm dúvidas, nós vamos dar como resposta a eles a reeleição de Dilma em 2014, disse o ex-presidente.
De fato Lula não deve responder, porque só responde aquele que tem algo a dizer. E não é o caso desse senhor que por não enxergar a si próprio costuma chamar de vagabundos os adversários que lhe fazem sombra. Esse tipo de comportamento é típico de quem se projeta em terceiros, algo que a psicologia explica com muita facilidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário