sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

E continua o trepa trepa com dinheiro do povo

Por Jorge Serrão –
Exclusivo – Rosemary Nóvoa Noronha foi uma das acompanhantes especiais de Luiz Inácio Lula da Silva na viagem que o ex-Presidente fez no final do mês de janeiro, a Cuba, para participar da III Conferência Internacional pelo Equilíbrio do Mundo – uma festinha comunista que celebrou os 160 anos do nascimento do político e escritor cubano Jose Martí. Sinal de que Rose continua muito prestigiada pelo Bem Amado Lula a ex-chefe de gabinete do “Escritório” da Presidência da República em São Paulo - forçada a se “exonerar a pedido”, após denunciada por corrupção, tráfico de influência e formação de quadrilha na Operação Porto Seguro.


O “tio Lula” (conforme fofocas grampeadas revelam que Rose tratava o amigo e chefe do coração) levou sua comitiva a Cuba no jatinho emprestado pela Odebrecht – uma das apoiadoras do Instituto Lula. A discretíssima presença de Rose na viagem – que não foi registrada pela mídia – era assunto ontem de tricotagem entre senadores da oposição e seus assessores, durante o discurso anti-petista do presidenciável tucano Aécio Neves. Os comentários mais maldosos destacavam que Rose ainda teria um passaporte diplomático – mesmo estando formalmente fora do governo.


O Rosegate é um assunto que sumiu do noticiário como um passe de mágica. O caso corre na Justiça Federal cheio de “segredos” como se Rose fosse uma potencial ré com direito a foro privilegiado. A cada 15 dias ela se apresenta ao Judiciário. Rose foi apontada pela Polícia Federal como o “braço político” de um esquema que fraudava pareceres ou criava vantagens para empresários corruptos em negócios com o governo Lula-Dilma. Rose só não foi presa inicialmente por sua intimidade com o poderoso Lula. Em um país institucionalmente normal, Lula seria automaticamente convidado pelo Ministério Público Federal a prestar esclarecimentos sobre sua relação política e e, eventualmente, de negócios - com a querida Rosemary.


A viagem de Lula (com ou sem Rose) a Cuba teria importância alguma se ele não tivesse encontrado com os irmãos Fidel e Raúl Castro. Também teria relevância nenhuma o fato dele e o presidente cubano fizeram às obras de ampliação do Porto Mariel – tocada pela Odebrecht com financiamento capimunista do BNDES brasileiro. Agora, depois do atentado moral promovido pela petralhada contra a blogueira Yoani Sánchez, fica evidente que os companheiros do Foro de São Paulo (Lula, Fidel e Raúl) articularam a vergonhosa e covarde tentativa de desmoralização de uma opositora do regime ditatorial da Ilha da Fantasia comunista.

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